Mundo Rubro Negro
·10 de novembro de 2024
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·10 de novembro de 2024
Torcedores do Flamengo estão revoltados com o tratamento e a demora para serem liberados a entrar na Arena MRV para a final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG, neste domingo (10), às 16h. Tentativa de invasão de torcedores sem ingressos e alegação de problemas nas catracas resultam em enorme fila de rubro-negros na posta do estádio restando uma hora de bola rodar.
Jornalistas presentes no local relatam o caos que se formou no setor destinado aos torcedores do Flamengo. A começar com o suposto problema de catracas, que atrasou a entrada daqueles que queriam se adiantar e ocasionou fila logo cedo e debaixo de sol. A temporada em Belo Horizonte é de 27 graus, e a sensação certamente é maior embaixo do sol. O que gerou irritação e reclamação de rubro-negros.
A confusão foi potencializada no momento que rubro-negros sem ingresso tentaram invadir o setor visitante. Funcionários do estádio passaram mal, e a polícia agiu com uso de gás de pimenta. Até mesmo os rubro-negros que já estavam na arquibancada sentiram o efeito, como mostra o registro do jornalista Fred Gomes, do “ge”.
Além disso, o problema na entrada fez o atraso que já era grande se tornar ainda maior, ao mesmo tempo que mais torcedores chegavam para entrar no estádio. O número aumentou consideravelmente, e os funcionários do estádio e de segurança claramente não estavam preparados para o volume de pessoas.
Torcedores afirmaram que a polícia travou a entrada. O jornalista Venê Casagrande compartilhou diferentes registros da situação, tanto dos que estão do lado de fora da Arena MRV quanto até mesmo daqueles que já passaram pela primeira barreira de segurança e encontram problemas dentro do estádio.
A diferença do tratamento que visitantes recebem no Rio de Janeiro em comparação com o que sofre o rubro-negro quando viaja já era assunto desde o jogo de ida. Isso porque viralizou vídeo de torcedor do Atlético-MG saindo do metrô junto aos torcedores do Flamengo, cenário que praticamente impossível de acontecer ao contrário.
Além disso, o jornalista Pedro Henrique Torre, da ESPN, mostra que essa diferença de tratamento acontece com as forças de seguranças e nas ordens para os funcionários dos estádios. E a confusão na final da Copa do Brasil foi o exemplo perfeito.
“14h35 e a torcida do Flamengo ainda tenta entrar no estádio. Na última semana, a essa hora a torcida do Galo já estava inteira dentro do Maracanã sem transtornos”, publicou o setorista.
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