Gazeta Esportiva.com
·06 de julho de 2024
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Depois de evitar a eliminação nos últimos instantes nas oitavas de final da Eurocopa contra a Eslováquia, a Inglaterra espera ter quartas de final mais tranquilas contra a Suíça, neste sábado, em Düsseldorf às 13h (de Brasília), no jogo de número 100 de seu técnico Gareth Southgate.
Embora os ingleses tenham sido apontados por inúmeros analistas como um dos grandes favoritos ao título antes do torneio continental, a verdade é que o seu jogo e os seus resultados não convidam à euforia por enquanto.
Na primeira fase, os ingleses empataram dois dos três jogos, incluindo um triste 0 a 0 contra a Eslovênia, e nas oitavas de final ficaram contra as cordas, perdendo até Jude Bellingham empatar nos acréscimos (90’+5) para mandar o duelo para a prorrogação na qual Harry Kane marcou de cabeça o gol da vitória.
“Você está a 30 segundos de voltar para casa, de ouvir todas as bobagens e ter a sensação de que deixou um país inteiro cair e em 30 segundos, ou de uma só vez, tudo pode mudar”, comemorou Bellingham após o jogo.
O próprio craque do Real Madrid já havia sido decisivo na vitória sobre a Sérvia (1-0) na fase de grupos. Seu gol de bicicleta contra os eslovacos poderá entrar para a história se a Inglaterra vencer a competição.
“Elevar o nível de jogo”
As críticas acompanham os ‘Three Lions’ desde o início do torneio e Southgate tem sido alvo de muitas delas, apesar de o treinador, que chegou ao cargo em 2016, ter conseguido sempre levar a Inglaterra pelo menos até as quartas de final em cada um dos principais torneios disputados.
Na Eurocopa de 2021, os ingleses foram vice-campeões e sua missão agora é dar um passo além.
“A nossa motivação, empenho e personalidade não podem ser colocados em dúvida. Sabemos que temos de elevar o nosso nível de jogo, mas desenvolvemos um espírito de unidade. Tenho a certeza de que alguns ainda questionarão o nosso desempenho e compreendo isso, mas temos qualidades que nos permitiram resistir e isso é algo que não deve ser subestimado”, disse Southgate após a vitória nas oitavas de final.
O treinador optou na continuidade, com um bloco de titulares quase inalterado nos quatro jogos disputados. Contra os suíços, porém, terá que fazer uma mudança forçada, já que o zagueiro Marc Guehi está suspenso.
“Sinto muito por Gareth (Southgate). Nos jogos deveríamos ter sido mais unidos e ter trabalhado juntos em busca de uma solução”, disse o atacante Phil Foden, em tom de autocrítica nesta semana para defender o treinador de comentários negativos.
Suíça quer fazer história
Diante da Inglaterra estará uma Suíça sem complexo de inferioridade, que já mostrou nesta Eurocopa que é capaz de fazer frente a qualquer seleção.
Quase venceram a anfitriã Alemanha (1-1) na fase de grupos, se não fosse um gol dos anfitriões no fim, e nas oitavas de final os suíços venceram a vizinha Itália, atual campeã europeia, por 2 a 0.
Agora o desafio tem dimensões históricas para os suíços, que nunca chegaram às semifinais de um grande torneio. Na Eurocopa o seu melhor desempenho foram as quartas de final da edição anterior, há três anos, e agora tem a oportunidade de dar um passo adiante.
“Espero que isto não acabe, que continuemos a fazer história. Somos uma boa equipe, mas temos de manter os pés no chão”, disse o treinador, Murat Yakin, após a vitória sobre os italianos.
Mas não são apenas os resultados que têm sido bons para os suíços, que se tornaram uma das sensações desta Eurocopa pelo futebol apresentado. Acontece exatamente o oposto para a Inglaterra, o que parece deixar o duelo mais em aberto do que o nome de cada seleção pode levar a pensar à primeira vista.
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