Futebol Latino
·21 de julho de 2021
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No confronto de duas fortes candidatas ao ouro olímpico no futebol feminino logo na estreia, a Suécia (medalhista de prata na Rio 2016 e algoz na oportunidade das norte-americanas) foi dominante em todos os sentidos contra os Estados Unidos, atuais campeãs da Copa do Mundo, e conseguiu uma imponente vitória por 3 a 0.
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Primeiro tempo
Com linhas avançadas de marcação e um aparente grau de concentração superior, a equipe que eliminou as norte-americanas nas quartas de final na Rio 2016 foi mais insinuante na etapa inicial. Além de colocar a goleira Alyssa Naeher para trabalhar em tentativas de dentro e fora da grande área, as europeias forçavam constantes erros na saída de bola dos Estados Unidos por meio da pressão adiantada, dificultando com que o poder de reação fosse exercido por parte das atuais campeãs da Copa do Mundo na categoria.
De tanto insistir, a inauguração da contagem na cidade de Chofu acabou vindo por meio da jogada onde havia o maior volume ofensivo sueco. Depois da jogada em profundidade do lado direito feita por Jakobsson, Blackstenius tocou de cabeça na primeira trave antes da chegada de Naeher e balançou as redes.
Foram poucos os momentos que a equipe dos Estados Unidos conseguiu demonstrar maior organização defensiva e, consequentemente, sofrer menos com as investidas adversárias. Podendo nesses breves cenários se concentrar no plano de ataque, foi já na reta final rumo ao intervalo que os EUA chegou de maneira mais perigosa contra o gol de Hedvig Lindahl onde um cruzamento encontrou a cabeça de Lavelle que carimbou o travessão.
Segundo tempo
Usando a mesma receita eficiente do primeiro tempo com base na marcação avançada e ocupação constante do plano ofensivo, a Suécia sobre aproveitar sua primeira boa oportunidade na etapa complementar para deixar a vantagem mais confortável. Depois do escanteio onde a testada na bola da zagueira Ilestedt parou na trave esquerda da arqueira Naeher, Blackstenius chegou completando para fazer o segundo dela e da sua equipe na partida.
Logo depois da entrada de Megan Rapinoe no time americano, a questão da posse de bola parecia criar certo equilíbrio onde dos pés da experiente atacante surgiu uma grande chance de diminuir a desvantagem em bola que sobrou nos pés de Press que acertou a trave.
Porém, a noite na cidade de Chofu era de inspiração por parte da seleção sueca com o terceiro gol do jogo saindo da cabeça de Hurtig. Usando o corredor do lado direito, Glas avançou sem marcação e cruzou para a atacante que entrou justamente na vaga de Blackstenius para vencer Naeher mais uma vez e sacramentar o marcador.