Suárez ficou pouco tempo no Atleti, mas a bela despedida no Metropolitano dimensiona seu papel como herói | OneFootball

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·17 de maio de 2022

Suárez ficou pouco tempo no Atleti, mas a bela despedida no Metropolitano dimensiona seu papel como herói

Imagem do artigo:Suárez ficou pouco tempo no Atleti, mas a bela despedida no Metropolitano dimensiona seu papel como herói

Duas temporadas vestindo a camisa de um clube, geralmente, não costumam ser suficientes para construir uma história de idolatria. Luis Suárez, porém, deu o seu nó no tempo para ganhar os corações dos torcedores do Atlético de Madrid. “Obrigado, Lucho, por nos fazer campeões”, era o que dizia uma faixa estendida nas arquibancadas. O Pistoleiro veio num negócio que, por si, já valia o deleite aos colchoneros pela forma como o Barcelona acabava passado para trás. E a dedicação do centroavante em campo renderia também muitos gols, assim como a reconquista de La Liga depois de sete anos. A segunda temporada do uruguaio no Metropolitano teve uma flagrante queda de rendimento, mas não foi isso que impediu uma despedida emotiva – ainda mais com alguém tão carnal como Luisito envolvido.

Antes da penúltima rodada do Campeonato Espanhol, a última no Metropolitano, Diego Simeone elogiou o profissionalismo de Suárez: “Tive uma conversa com ele no meio de novembro. Um papo longo, sincero e duro. Desse momento até hoje, cada um em seu lugar, ele respeitou tudo o que falamos – e isso não acontece muito. Sou grato a Luis. A temporada passada foi tremenda, nesta ele segue sendo o goleador do time. Eu sempre tiro o chapéu a pessoas que se comportam como Luis”.


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Esse comprometimento se notou ao longo dessas duas últimas temporadas, em momentos excelentes de Luis Suárez e também nas secas de gol. Se o Atlético de Madrid optou por não renovar o contrato do veterano, nada mais digno que ele recebesse um grande adeus do clube. Foi o que aconteceu no Wanda Metropolitano. O Pistoleiro pode não ter uma relação umbilical como Fernando Torres ou ter feito tantos gols quanto Antoine Griezmann, mas entregou o máximo num momento grande. Está num lugar privilegiado na lista de grandes atacantes do Atleti ao longo da última década – que ainda inclui Diego Forlán, Sergio Agüero, Radamel Falcao García, Diego Costa e David Villa.

A despedida de Suárez aconteceu ao lado de Héctor Herrera. Ainda assim, o uruguaio era o principal homenageado. Durante os cumprimentos aos colegas, o mais emotivo foi o abraço em Óscar Ortega, o preparador físico que passaria integrar inclusive a comissão técnica da seleção uruguaia. O Pistoleiro derramou lágrimas enquanto relembrava seus principais momentos, em especial a volta por cima com a conquista de La Liga em cima do Valladolid. Já em seu discurso, o veterano agradeceu o apoio da torcida e as portas abertas em um momento delicado de sua carreira. Sai como um herói.

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