Sports Summit: As lições que o Brasil precisa aprender para sediar a Copa do Mundo feminina | OneFootball

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·26 de abril de 2023

Sports Summit: As lições que o Brasil precisa aprender para sediar a Copa do Mundo feminina

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Um dos maiores eventos da indústria esportiva no mundo, o Sports Summit, está sendo realizado em São Paulo entre os dias 25 e 27 de Abril. Na noite da última terça-feira (26), fomos conferir o evento que recebeu uma mesa redonda sobre a Copa do Mundo feminina, e que teve entre as convidadas especiais, Johanna Wood, Presidente da Seleção Feminina da Nova Zelândia e Sarah Walsh, Head de futebol feminino da Austrália.

Além delas, também fizeram parte da mesa: Ana Lorena Marche, Supervisora de Seleções Femininas da CBF, Carolína Garcia, colaboradora do evento e Natália Lara, como mediadora.


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O bate-papo, além de focar no mundial que será realizado entre os meses de julho e agosto, nos dois países, abordou também os caminhos e objetivos que os candidatos à sede da Copa do Mundo precisam traçar.

Veja alguns destaques da discussão.

Uma Copa de sucesso!

Com os olhos voltados para o mundial, as participantes destacaram bastante a organização da Austrália e Nova Zelândia para sediar a Copa do Mundo Feminina.

A edição deste ano traz novidades para além das quatro linhas, como a estreia da Fan Fest durante a competição e produtos específicos em plataformas de mídia. “Vamos ter até uma série na Disney sobre o país e a Seleção Australiana, com a Sam Keer estrelando. Então tem vários produtos novos e exclusivos surgindo, só para o mundial”, contou Sarah Walsh.

Já Johanna destacou algumas mudanças significativas que mexem não só com o evento, mas com a sociedade em geral. “Foi um trabalho coletivo, em parceria com o governo, que investiu para manter as Seleções, estimular jovens mulheres a jogarem futebol e até implementar banheiros neutros, sem identidade de gênero. É um trabalho que move o todo e isso é muito importante”, afirmou.

Inspiração e experiência

A Supervisora de seleções, Ana Lorena, falou sobre a ‘troca de figurinhas’ entre o Brasil e os dois países sede da Copa. “É muito importante esse momento, porque nós queremos sediar a Copa e temos a oportunidade de aprender com elas, de nos inspirar no trabalho delas”, destacou.

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Ana Lorena Marche, Supervisora de Seleções Femininas da CBF | Reprodução Sports Summit

O Brasil oficializou sua candidatura como sede da Copa do Mundo feminina de 2027 no dia 14 de abril. Para Ana Lorena, o trabalho já começou. “A Aline Pellegrino já está participando das reuniões da comissão junto ao governo, e temos muito trabalho pela frente. Mas eu estou bastante confiante que somos capazes e estaremos prontos para sediar o mundial”.

Ter um objetivo!

Assumindo quase um papel de conselheiras na discussão, as representantes da Austrália e Nova Zelândia deixaram dicas e recomendações para que o Brasil seja uma boa sede na Copa do Mundo.

Segundo Sarah Walsh, um dos pontos é achar o caminho certo. “Para que um evento como esse tenha sucesso, é preciso encontrar os melhores parceiros e os melhores acordos. Também é muito importante que mulheres estejam presentes em cargos de gestão, em diferentes setores. Isso faz muita diferença”.

Além disso, a Head do futebol feminino australiano destacou que o mais importante é ter um objetivo: “Você tem que se perguntar. Qual o objetivo em sediar a Copa do Mundo? Porque não pode ser só pelo evento, tem de pensar em um projeto que vá além da Copa. Que deixe de fato um legado”, finalizou.

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