Sorteio é hoje! Conheça os prováveis adversários do Vasco na Copa do Brasil | OneFootball

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Papo na Colina

·08 de fevereiro de 2023

Sorteio é hoje! Conheça os prováveis adversários do Vasco na Copa do Brasil

Imagem do artigo:Sorteio é hoje! Conheça os prováveis adversários do Vasco na Copa do Brasil

A Copa do Brasil 2023 já está quase batendo à nossa porta. E por causa disso, o Papo na Colina vai trazer um resumo sobre cada um dos oito prováveis adversários do Vasco no torneio mais democrático do Brasil. A CBF vai sortear confrontos da 1ª fase da Copa do Brasil nesta quarta-feira, às 14h00,

Devido ao desempenho abaixo do normal entre 2021 e 2022, o Vasco estará no Pote B, junto de clubes como Juventude, Coritiba e Vitória. No sorteio, a ordem dos confrontos é a seguinte:


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  1. Pote A x Pote E
  2. Pote B x Pote F
  3. Pote C x Pote G
  4. Pote D x Pote H

Entre os times do Pote F, clubes que devem estar na Série B de 2023. Inclusive, há até a possibilidade do Vasco pegar um time do estado do Rio na primeira fase, depois de oito anos (o Cruzmaltino enfrentou o Resende em 2014).

Conheça um pouco mais sobre os prováveis adversários do Vasco na Copa do Brasil

Ceilândia/DF – 91º no ranking

Fundado em 1979, o Gato Preto, como é mais conhecido, é um dos principais clubes do DF, mas só conseguiu ter um crescimento na década passada, quando ganhou seus dois únicos títulos candangos (2010 e 2012). O alvinegro ainda chegou à final do Candangão em 2017, 2021 e 2022, todas perdidas para o Brasiliense. Em competições nacionais, a melhor campanha foi na Série D de 2012, quando chegou à segunda fase, mas caiu diante do Friburguense. Na Copa do Brasil, nunca conseguiu passar da primeira fase.

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União Rondonópolis/MT – 93º no ranking

O União foi criado em 1973, ou seja, em 2023 fará seu jubileu de ouro. No entanto, era coadjuvante no futebol local até os anos 90, quando começou a ascensão dos clubes do interior do estado. Em 2010, sob o comando do ex-Vasco Valdir Papel, foi campeão mato-grossense pela primeira vez. Só que o vertiginoso crescimento do Cuiabá brecou as pretensões do time colorado. Apesar dos fracassos no estadual, o União se mostrou um time com certa regularidade em torneios nacionais. É o atual vice-campeão mato-grossense, perdendo a final justamente para o Dourado.

Real Noroeste/ES – 96º no ranking

O time de Águia Branca, interior do Espírito Santo foi criado em 2007 e graças ao atacante Richarlison, hoje no Tottenham, conseguiu se estruturar e até mesmo participar de torneios nacionais. O Pombo jogou parte das categorias de base no clube, antes de se profissionalizar no América/MG. O Mecanismo de Solidariedade, taxa que a FIFA dá a todos os clubes formadores, ajudou o clube e os resultados já vieram rapidamente: em 2018, veio o vice-campeonato capixaba. O time foi crescendo mais e é o atual bicampeão estadual. A estreia em torneios nacionais foi em 2020, na Série D, como campeão da Copa ES. Foi eliminado pelo Brasiliense na segunda fase. Neste ano, conseguiu avançar até as oitavas de final, quando foi eliminado nos pênaltis pelo Caxias. A Águia vai para a sua segunda Copa do Brasil; na primeira participação, em 2022, foi eliminada na segunda fase para o Juventude.

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Retrô/PE – 98º no ranking

O clube foi fundado em 2016, como um braço da UNIBRA, uma universidade privada de Pernambuco. Apesar de novo, o time é odiado, especialmente por causa de seu presidente, Laércio Guerra, muito odiado pela torcida do Sport. E mesmo sendo um time pequeno, tem uma estrutura invejável e bem moderna. O time áureo anil estreou em 2020 e já se tornou um fenômeno. Chegou ao terceiro lugar da primeira fase e só foi eliminado pela sensação Afogados. Estreou nos torneios nacionais em 2021, jogando a Série D, onde foi eliminado apenas pelo ABC, que viria a ser promovido. Na Copa do Brasil, chegou até a segunda fase e só foi eliminado pelo Corinthians nos pênaltis, num jogo realizado em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Em 2022, foi destaque na Série D com a defesa menos vazada: apenas oito gols, apesar de ter sido eliminado na segunda fase para o Santa Cruz. No entanto, foi finalista do Campeonato Pernambucano, perdendo a final para o Náutico, o que lhe garantiu vaga para esta Copa do Brasil. A Fênix, como o time é chamado, ainda tem muito espaço para crescer no futebol brasileiro.

Marcílio Dias/SC – 101º no ranking

O Marcílio é um dos clubes mais antigos de Santa Catarina. Foi fundado em 1919 e representa a cidade de Itajaí. Inclusive, tem um título catarinense, em 1963. É o rival do Brusque, clube que enfrentou o Vasco nas últimas duas Séries Bs e nos últimos anos, se tornou presença constante na Série D do Brasileiro. O Marinheiro já chegou a disputar a primeira “Série C moderna” em 2009, e foi um dos primeiros clubes a cair para a Série D. Porém, o clube, que se sagrou campeão da Copa Santa Catarina em 2022, fará a sua estreia na competição de mata-mata. Na Série D, a sua melhor colocação foi em 2020, quando perdeu o acesso, caindo nas quartas de final para o Altos/PI de goleada.

O clube de Itajaí já teve como jogador o atacante Leandro Damião, que na época (2007) era chamado de Leandrão. Foi o primeiro time profissional do hoje atleta do Kawasaki Frontale, do Japão, que não fez categorias de base, foi criado nos campinhos de várzea da periferia de São Paulo.

Tuna Luso/PA – 118º no ranking

É um dos mais tradicionais times do Pará, terceiro maior campeão estadual, atrás apenas de Paysandu e Remo (inclusive, sendo mais velho que ambos), primeiro clube paraense a ganhar um título nacional (Taça de Prata de 1985) e onde foram revelados Yago Pikachu e Paulo Henrique Ganso. Atualmente se chama Tuna Luso Brasileira, mas já se chamou Tuna Luso Caixeiral e Comercial. Seu uniforme é igualzinho ao do Vasco, com direito à Cruz de Malta, apenas trocando o preto pelo verde.

Apesar do passado glorioso, a Tuna viveu dias tenebrosos. Ficou na segunda divisão paraense entre 2015 e 2020. Graças ao trabalho de uma professora aposentada, que assumiu o clube, a Águia pode voar mais alto. Tão alto, que em 2021, por muito pouco, a Tuna quase encerrou o jejum de títulos. Mas no meio do caminho, tinha o Papão da Curuzu. Os cruzmaltinos estreiam na Série D em 2022, mas ficaram em último lugar do grupo 2, que tinha, entre outros clubes, o Fluminense/PI, próximo da lista.

Na Copa do Brasil, a Tuna Luso estreou em 2003, quando perdeu para o (na época) Atlético/PR na primeira fase. Também participou em 2004 (quando perdeu para o Palmeiras no jogo de ida por 3×1) e 2008 (quando empatou sem gols em casa e foi goleado pelo Coritiba por 6×0 fora). Em 2022, a Tuna chegou a eliminar o Novorizontino na primeira fase, mas não foi páreo para o Ceará na segunda.

Fluminense/PI – 118º no ranking

O Fluminense Esporte Clube foi fundado oficialmente em 1938, mas só ganhou este nome em 1949. O Vaqueiro, como é mais conhecido, jogou o campeonato estadual até 1962 e depois disso, ficou afastado por muitos anos. Para ser mais exato, mais de 50. Passou a disputar campeonatos de base e só viria a estrear como profissional em 2020. Desde então, começou uma trajetória meteórica. Campeão da segunda divisão, entrou com tudo na elite do campeonato estadual, deixando times mega tradicionais como o Flamengo local e o River comendo poeira. Foi vice-campeão em 2021 e em 2022, foi campeão pela primeira vez. Na Copa do Brasil, eliminou o Oeste e só caiu diante do Santos na segunda fase nos pênaltis. Além disso, revelou o talento de Mário Sérgio, o Super Mário, um dos artilheiros do Brasil em 2022. Porém, na Série D e sem Mário Sérgio, que saiu do clube no meio da competição, bateu na trave.

Apesar dos percalços, o presidente do Flu tem uma meta ousada: chegar à Série A do Brasileiro em seis anos.

São Luiz/RS – 121º no ranking

O time de Ijuí foi fundado em 1938 e é famoso por ter entre seus jogadores o tetracampeão Dunga (que é da cidade) e o interminável Paulo Baier (que começou e encerrou a carreira de jogador no clube). É o segundo maior campeão da segunda divisão gaúcha, com 4 títulos (1975, 1990, 2005 e 2017), mas só começou a aparecer no cenário nacional neste século. Sua estreia em torneios nacionais foi na Copa do Brasil de 2014, quando foi eliminado pelo Nacional/AM em dois jogos. Em 2020, estreou no Brasileirão e caiu diante da Aparecidense nas oitavas de final da Série D. Já em 2022, no retorno à quarta divisão nacional, decepcionou seu torcedor e foi eliminado na primeira fase.

Nova Iguaçu/RJ – 127º no ranking

Fundado em 1/4/1990, o Nova Iguaçu é um velho conhecido da torcida vascaína. Estreou no Campeonato Carioca em 2006, voltou em 2011, caiu em 2015, voltou em 2017, caiu em 2020 e desde o ano passado está na primeira divisão do estado do Rio de Janeiro. É o primeiro clube fluminense a obter o certificado de Clube Formador da CBF e constantemente, costumam sair jovens talentos do clube da Baixada para vários clubes grandes, como o Vasco. Um destes talentos que saiu da Laranja da Baixada para o Gigante da Colina foi Marlon Gomes, um dos destaques cruzmaltinos da temporada de 2022.

Nos torneios nacionais, a Laranja estreou em 2018, graças ao quinto lugar obtido em 2017. Na Copa do Brasil parou na primeira fase, sendo eliminado pelo (na época, Clube Atlético) Bragantino. Na Série D, foi lanterna em um grupo que tinha Mirassol, Caxias/RS e Inter de Lages. Em 2022, voltou à CdB, sendo eliminado pelo Criciúma na primeira fase. Na Série D, num grupo que tinha até o Paraná Clube, foi eliminado na primeira fase. O ano que vem será o segundo consecutivo da Laranja com calendário cheio.

Humaitá/AC – 132º no ranking

O clube de Porto Acre nasceu em 2003, mas só estreou no profissionalismo em 2015, disputando a segunda divisão. Na estreia, foi lanterna, somando apenas um pontinho. Início difícil? Que nada! No ano seguinte, foi campeão da segundinha acreana, com 100% de aproveitamento: 4 vitórias em 4 jogos. Demorou um pouco para engrenar, mas em 2021, veio a surpresa. O Tourão, como é mais conhecido, foi campeão do primeiro turno do campeonato estadual e só perdeu o título para o Rio Branco nos pênaltis.

O vice-campeonato rendeu uma participação na Copa do Brasil de 2022, onde foi eliminado pelo Brasiliense, que jogava por um empate. Nas disputas domésticas, o time, que joga em Rio Branco, foi bem superior aos demais e levou o seu primeiro título acreano. De volta ao calendário nacional, na estreia pela Série D, foi lanterna do grupo 1.

Por Luiz Nascimento

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