Sob gestão de Ronaldo Fenômeno, Cruzeiro busca quinto treinador em intervalo de um ano | OneFootball

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·09 de abril de 2024

Sob gestão de Ronaldo Fenômeno, Cruzeiro busca quinto treinador em intervalo de um ano

Imagem do artigo:Sob gestão de Ronaldo Fenômeno, Cruzeiro busca quinto treinador em intervalo de um ano

Mais uma vez o Cruzeiro se encontra na busca por um novo treinador, numa saga que parece se repetir incessantemente. A substituição de Nicolás Larcamón marca a quinta troca de comando feita pela SAF de Ronaldo Fenômeno em pouco mais de um ano.

Larcamón ficou aproximadamente três meses à frente do Cruzeiro, dirigindo a equipe em 14 partidas. Foram doze pelo Campeonato Mineiro, uma na Copa do Brasil (onde foram eliminados na primeira fase pelo Sousa-PB) e outra na Sul-Americana. Ao total, conquistou sete vitórias, quatro empates e três derrotas, resultando em um aproveitamento de 59,5%.


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Porém, Larcamón acabou se tornando mais uma vítima do ciclo implacável de demissões de treinadores após curtos períodos de trabalho que vem marcando a gestão de futebol da SAF de Ronaldo, liderada por Paulo André e Pedro Martins, homens de confiança do dirigente.

Tudo começou em março de 2023, com a saída de Paulo Pezzolano após a eliminação na semifinal do Campeonato Mineiro para o América-MG. O português Pepa chegou durante o hiato entre o fim do estadual e o início da Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Apesar da boa arrancada na competição nacional, o time caiu de produção e o treinador foi demitido após um jejum de vitórias e a derrota por 3 a 0 para o Grêmio, em Porto Alegre. Fernando Seabra, que comandava a equipe sub-20 da Toca naquele momento, assumiu interinamente no empate contra o Bragantino, no Mineirão.

Na ocasião, o Cruzeiro optou por contratar Zé Ricardo para assumir o comando da equipe, marcando a primeira vez em que a SAF de Ronaldo optou por um técnico nacional. No entanto, a passagem de Zé Ricardo foi breve, dirigindo o time em apenas 10 jogos no Brasileirão e deixando a equipe em uma posição delicada, sob risco iminente de rebaixamento.

Diante das tentativas frustradas no mercado, o Cruzeiro decidiu por uma “solução caseira”, nomeando Paulo Autuori, diretor técnico, e Fernando Seabra, então treinador do Sub-20, para comandar a equipe na reta final do Brasileiro. Essa dupla conseguiu manter o time na Série A, alcançando o objetivo de evitar o rebaixamento. Autuori deixou claro que não voltaria a ser treinador e estava apenas apagando o incêndio, enquanto Seabra aceitou uma oferta do Red Bull Bragantino no início do ano, após a Copa São Paulo, para comandar seu Sub-20.

No fim de dezembro, o Cruzeiro definiu o argentino Nicolás Larcamón como o novo treinador para liderar a equipe na temporada seguinte. Vindo do León, do México, Larcamón trouxe consigo uma bagagem de experiência. Contudo, o técnico não resistiu aos resultados da Copa do Brasil e Mineiro e foi demitido.

Agora, a diretoria celeste terá pela frente a missão de apostar em um novo comandante e encerrar esse ciclo vicioso de moer técnicos que vem acontecendo desde a saída do uruguaio Pezzolano. Fernando Seabra, que esteve no clube no ano passado, deve ser o escolhido para comandar o profissional do clube.

O profissional vinha comandando o Red Bull Bragantino II na terceira divisão do Paulista. Durante a primeira fase, a equipe terminou em 5º lugar, com oito vitórias, três empates e quatro derrotas. Foi eliminado nas quartas de final para o Grêmio Prudente após perder por 1 a 0 na ida e 4 a 2 na volta. O Cruzeiro será o primeiro grande desafio do treinador em uma equipe principal, que anteriormente havia comandado apenas o Desportivo Brasil, em 2022, por nove jogos na Série A3 do Paulista, com uma vitória, quatro empates e quatro derrotas.

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