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·31 de julho de 2022

Seleção Feminina conquista a Copa América pela oitava vez e confirma hegemonia

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Oito vezes Brasil! Neste sábado (30), a Seleção Brasileira derrotou a Colômbia e conquistou o octacampeonato da CONMEBOL Copa América Feminina. A vitória por 1 a 0 garantiu mais um título continental para as Guerreiras e reforçou a soberania brasileira no futebol feminino da América do Sul.

A história do Brasil com a Copa América Feminina começou em 1991, com a realização da primeira edição do torneio. A sede da disputa foi a cidade de Maringá, no Paraná, e a competição serviu como classificatória para a Copa do Mundo FIFA, realizada naquele mesmo ano. De lá para cá, a competição foi realizada em outras oito oportunidades, e apenas uma dela não foi vencida pelo Brasil.


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O título ainda isola o Brasil como o país com o maior número de títulos de Copa América entre homens e mulheres. São nove títulos da edição masculina do torneio e oito da feminina, levando a Seleção a 17 conquistas no total. A marca supera a Argentina, que soma 15 títulos da Copa América Masculina e venceu o torneio feminino em 2006.

Relembre os oito títulos da Seleção Feminina na CONMEBOL Copa América Feminina

1991 (Brasil)

Referência histórica do futebol feminino na América do Sul, o Brasil recebeu a primeira edição da Copa América, em 1991. A cidade de Maringá, no Paraná, foi palco da disputa, que reuniu Brasil, Chile e Venezuela. A Seleção Brasileira goleou as chilenas por 6 a 1 e as venezuelanas por 6 a 0, garantindo o título nos pontos corridos. O título deu ao Brasil o direito de participar da primeira edição da Copa do Mundo da FIFA de futebol feminino, na China, naquele mesmo ano.

1995 (Brasil)

Quatro anos depois, o Brasil voltaria a ser sede da Copa América. Dessa vez, o torneio foi realizado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Cidade diferente, resultado igual. A Seleção Brasileira fez 42 gols, sofreu apenas um e nadou de braçada no torneio, que reuniu Argentina, Bolívia, Chile e Equador. O destaque ficou por conta da meio-campista Sissi, que marcou 12 gols na competição.

1998 (Argentina)

Em 1998, a Argentina recebeu a primeira edição "completa" da Copa América, com a participação das dez seleções filiadas à CONMEBOL. As equipes foram divididas em dois grupos com cinco times cada, e o Brasil mais uma vez brilhou. Foram quatro vitórias em quatro jogos na primeira fase, com 48 gols feitos e somente um sofrido. No mata-mata, mais espetáculo: 11 a 1 no Equador e 7 a 1 na Argentina, conquistando o terceiro título dentro da casa delas.

2003 (Peru)

Cinco anos separaram a Copa América da Argentina de sua próxima edição, no Peru, em 2003. Defensora do título, a Seleção Brasileira pôde entrar a partir da segunda fase. O triunfo sobre a Argentina foi apertada, com um 3 a 2, mas o Brasil não teve dificuldades contra Peru e Colômbia. Com um 3 a 0 sobre as peruanas e um 12 a 1 sobre as colombianas, a Canarinho garantiu o tetra. O título foi o primeiro oficial de Marta pela Seleção Feminina.

2010 (Equador)

Em 2006, a Seleção Brasileira não conquistou a Copa América. Foi a primeira vez que o Brasil deixou a competição sem o título. Na edição seguinte, em 2010, a responsabilidade era ainda maior. Além de buscar o título, a Seleção foi determinada a retomar o posto de time a ser batido no continente. E o objetivo foi conquistado com facilidade. Foram sete jogos, sete vitórias, com 25 gols feitos e apenas um sofrido. A competição foi a principal Copa América da geração que ficou marcada pelas medalhas de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e Pequim 2008, além do vice-campeonato da Copa do Mundo em 2007.

2014 (Equador)

O Equador recebeu a Copa América Feminina em 2014, e o Brasil mostrou sua força mais uma vez. Liderada pela artilheira Cristiane, que marcou seis gols, a Seleção Feminina conquistou o hexacampeonato. Durante a campanha, o Brasil chegou a ser derrotado por 2 a 0 pela Argentina na primeira fase. Mas os dois times se reencontraram no quadrangular final e a Seleção deu o troco: 6 a 0 para cima da Albiceleste, encaminhando mais uma conquista.

2018 (Chile)

No Chile, a Seleção Feminina teve mais uma Copa América com 100% de aproveitamento (uma tradição brasileira na competição). Foram 31 gols marcados pelo Brasil, que derrotou Colômbia, Argentina (duas vezes), Chile, Bolívia, Venezuela e Equador na caminhada para o heptacampeonato. Na partida decisiva, contra a Colômbia, a zagueira Mônica marcou duas vezes, Formiga completou o placar para o 3 a 0 que garantiu o heptacampeonato.

2022 (Colômbia)

A edição de 2022 da CONMEBOL Copa América Feminina teve um formato diferente. Na Colômbia, os dez times foram divididos em dois grupos, com os dois melhores avançando para as semifinais. Um novo sistema de disputa, o mesmo campeão. A Seleção Brasileira passou o carro na competição, com seis vitórias em seis jogos. Na final, sobrou para as donas da casa. As colombianas foram derrotadas por 1 a 0 na decisão e ficaram com o vice-campeonato. O título marcou o primeiro troféu oficial da técnica Pia Sundhage na Seleção Brasileira, e também o primeiro do time sem o trio histórico de Formiga, Marta e Cristiane em mais de 30 anos. A última taça conquistada foi justamente a primeira Copa América da história, em 1991.

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