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·11 de dezembro de 2024

Scarpa pede penhora de qualquer investimento de Willian Bigode

Imagem do artigo:Scarpa pede penhora de qualquer investimento de Willian Bigode

Em busca de recuperar o investimento feito, o meia Gustavo Scarpa, do Atlético, pediu a penhora de qualquer investimento de Willian Bigode, atacante do Santos. A Justiça de São Paulo atendeu à solicitação e enviará um ofício a três instituições financeiras.

Scarpa luta para recuperar os R$ 6 milhões investidos após sugestão de Bigode, quando ambos jogavam juntos no Palmeiras. O lateral Mayke também está envolvido no caso.


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A Justiça de São Paulo aceitou o pedido de Scarpa e o encaminhou ao Itaú Unibanco, Bradesco e XP. Dessa forma, penhorarão qualquer investimento de Bigode, no valor de R$ 4,8 milhões. Além disso, em outra ação, penhoraram R$ 538.777,62 das contas de Willian e seus sócios.

A decisão também prevê o bloqueio de 10% do salário de Willian junto ao Santos, seu atual clube. Além disso, 20% dos valores que o atacante tem a receber do Fluminense, algo em torno de R$ 1,4 milhão, também serão bloqueados.

Processo contra Bigode

Mayke e Gustavo Scarpa, ex-companheiros de Willian Bigode, processam o jogador por suposto golpe de R$ 10,4 milhões. A dupla fez um investimento milionário na Xland Holding Ltda por indicação da WLJC Gestão Financeira – empresa que pertence ao agora atacante do Santos.

Na época, a proposta envolvia um retorno de 3,5% a 5% ao mês – valores acima dos praticados pelo mercado. Em uma conversa com Scarpa, os donos da Xland afirmaram que o patrimônio da empresa tinha ultrapassado R$ 2 bilhões, incluindo pedras de alexandrita, um material de grande valor, além de chácaras e terrenos como garantia.

Os problemas começaram em meados de 2022, quando os jogadores – que estavam no Palmeiras na época – tentaram resgatar a rentabilidade, mas não tiveram sucesso após seguidas negativas e adiamentos da Xland. Mais tarde, eles tentaram romper o contrato, mas também não receberam o valor devido. Quando os companheiros o acionaram, Willian Bigode, que aplicou R$ 17,5 milhões, alegou ter sido outra vítima do golpe.

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