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·20 de fevereiro de 2025

São Paulo enfrenta maior jejum do século no Paulista

Imagem do artigo:São Paulo enfrenta maior jejum do século no Paulista

A euforia com a chegada de Oscar e a formação de um quarteto ofensivo de luxo durou pouco no São Paulo. O time de Luis Zubeldia engrenou sequência de cinco jogos sem vencer no Paulista, a pior do século.

A sequência negativa atual começou contra o Red Bull Bragantino, com derrota simples, por 1 a 0. O alarme foi ligado nos dois jogos seguintes, com empates contra os modestos Inter de Limeira e Velo Clube. Na sequência, um 0 a 0 no clássico com o Palmeiras, antes de nova derrota, para a Ponte Preta.


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É preciso recuar ao ano de 1997 para encontrar uma série sem vencer tão longa. Naquele Campeonato Paulista, o time chegou a seis jogos sem vitórias. Mas foram seis empates e mais pontos somados que no momento atual.

Curiosamente, a má fase do São Paulo não colocou o clube em risco. No estranho modelo de disputa do Paulista, o Tricolor permanece confortável na liderança do grupo C, com 16 pontos, nove de vantagem para o terceiro colocado, Noroeste. Os dois primeiros avançam.

Quarteto ofensivo não vinga

Grande contratação para a temporada, Oscar fez sua estreia contra o Guarani, com vitória por 1 a 0. Ali teve início um quarteto ofensivo formado pelo meia, Lucas Moura, Luciano e Calleri, e que parecia ter tudo para vingar.

A formação se repetiu no jogo seguinte, contra um embalado Corinthians. E o quarteto encantou. Oscar fez um gol e deu uma assistência, Lucas Moura marcou dois gols e Luciano e Calleri também contribuíram com assistências.

A primeira derrota com o quarteto veio em outro clássico, contra o Santos: 3 a 1. Mas logo na sequência, contra o Mirassol, o São Paulo deu a volta por cima com os quatro em campo e goleada de 4 a 1.

Na série sem vencer, o quarteto só foi titular em dois jogos, no empate com o Velo e na derrota para a Ponte Preta. A empolgação inicial deu lugar à preocupação, e a questionamentos ao trabalho de Zubeldia.

"Não é culpa do treinador, é culpa da gente. Não são erros táticos, são erros de qualidade nossa, no último passe, tomada de decisão, eu mesmo errei bastante hoje. A gente pode fazer muito melhor. A parte positiva é que estamos classificados. Se fizermos isso num mata-mata, será fatal. Não tem desespero, mas é ligar o sinal de alerta para a gente chegar bem na fase decisiva", defendeu Lucas Moura.

"O que podemos falar é que a gente está fechado com o treinador, e o trabalho é bem feito no dia a dia. O trabalho continua, é ter dedicação no dia dia, com o grupo fechado. Com certeza a gente quer mudar essa situação. A gente que entra em campo e é responsável por essa situação. A gente quer melhorar, vamos trabalhar para isso", completou.

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