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·07 de abril de 2025
Santos vira na segunda etapa, mas Bahia arranca empate nos acréscimos

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Um empate com gosto amargo. Diante de sua torcida, o Santos começou atrás do Bahia, viu o Tricolor abrir o placar cedo e empilhar chances no primeiro tempo. Porém, o Peixe cresceu na segunda etapa com alterações de Caixinha, principalmente com as entradas de Thaciano e Soteldo, empatou logo cedo e virou o jogo perto do fim. Quando a vitória parecia encaminhada, o Esquadrão se mostrou interminável e, nos acréscimos, deixou tudo igual mais uma vez. 2 a 2.
Bahia e Santos seguem sem vencer no Campeonato Brasileiro. O Peixe volta a campo no próximo domingo (13), fora de casa contra o Fluminense. O Tricolor joga no mesmo dia em casa, frente ao Mirassol.
O jogo se mostrou muito parelho nos minutos iniciais. Aos dois minutos, Rollheiser saiu com liberdade após tabela no campo de ataque e chutou firme, mas errou o alvo. Com cinco, Ademir cobrou escanteio na área e Erick subiu com liberdade para testar torto e perder boa chance de gol.
Com oito minutos, a Vila Belmiro quase viu uma Lei do Ex se provar dentro de campo. Após descida rápida pela esquerda, Luciano Juba ajeitou o cruzamento para Willian José na entrada, que cortou dois marcadores, ajeitou para a perna canhota e, cara a cara com Gabriel Brazão, bateu rasteiro. A bola pegou no pé do goleiro e saiu em escanteio.
O primeiro gol do jogo saiu com 16 minutos, para o lado tricolor do confronto. Willian José foi lançado no ataque, fez bom pivô e deixou para Luciano Juba, que rapidamente lançou Erick. O volante saiu com liberdade, caminhou todo o campo de ataque, chegou cara a cara com Brazão, limpou o goleiro para a direita e só rolou ao gol vazio, para inaugurar o marcador.
O Peixe cresceu de produção e criou algumas oportunidades de gol, como foi a finalização cruzada de Guilherme para a defesa de Ronaldo aos 33, mas foi o Esquadrão que realmente ficou no quase. Com 42 jogados, Ademir ligou Erick entre os zagueiros, o meia limpou dois marcadores e bateu na saída do goleiro adversário, mas mandou no pé da trave e perdeu boa chance.
A ofensividade alvinegra quase deu resultado no primeiro minuto dos acréscimos. Guilherme escapou com liberdade pela esquerda e deixou para Escobar que vinha de trás. O lateral levantou a bola para o meio da área e viu Tiquinho surgir livre na segunda trave. O atacante, porém, foi enganado pelo quique da bola e perdeu a chance de marcar praticamente sem goleiro.
As alterações de Pedro Caixinha no intervalo, como foi a entrada de Thaciano, mudaram a partida. Tanto que, aos quatro minutos, o camisa 16 recebeu cruzamento de Soteldo na grande área, matou de peito para Guilherme, viu Gilberto dar leve desvio com o pé, continuou com a posse, saiu da marcação e bateu firme de perna canhota e estufou as redes do clube baiano.
E o Peixe continuou criando para sonhar com o segundo gol. Aos oito, Guilherme fez boa jogada pela ponta, cortou para o meio e bateu de direita, mas pegou mal e mandou para fora. Três minutos depois, Thaciano recebeu cruzamento na segunda trave, matou nas costas da defesa e encheu o pé, mas foi travado providencialmente pela defesa.
Com algumas alterações de Rogério Ceni, o Tricolor de Aço melhorou no confronto e teve algumas chances de gol. Aos 27 minutos, Erick Pulga recebeu na área depois de contra-ataque e chutou cruzado, mas foi travado e viu a bola sair em escanteio. Depois da cobrança curta, o mesmo Pulga recebeu cruzamento na área e testou para fora.
Mas foi o Santos, que também tinha mudado, que tirou o empate do placar. Com 35, Guilherme recebeu na esquerda e cruzou na área buscando Deivid Washington, mas David Duarte subiu mais para afastar parcialmente. A bola subiu e encontrou Diego Pituca na entrada. O meia encheu o pé canhoto de primeira, mandou rasteiro no canto e venceu Ronaldo.
Quando a vitória parecia encaminhada para o alívio do torcedor alvinegro, os comandados de Rogério Ceni empataram nos acréscimos. Luciano Juba recebeu a posse na entrada, ameaçou chutar, limpou Gil e JP Chermont e, na cara de Brazão pela esquerda, bateu ao pé da trave, para confundir o goleiro, estufar as redes e assegurar ponto importante fora de casa.
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