'Rossi é o goleiro mais frio do Brasil', analisa Bruno Pet | OneFootball

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·26 de maio de 2025

'Rossi é o goleiro mais frio do Brasil', analisa Bruno Pet

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O goleiro Rossi vem crescendo no conceito do torcedor, e se mostra cada vez mais identificado com o Flamengo. Ele foi importantíssimo na vitória sobre o Palmeiras, e não só pelo pênalti defendido, mas pela participação no ataque.

É o que explica o analista tático Bruno Pet, que afirma: "O Rossi é o goleiro mais frio e gelado do país, e a vitória do Flamengo contra o Palmeiras é prova disso".


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Ele inicia destacando que o arqueiro participou da construção das jogadas desde o início do jogo, deixando Estêvão em dúvida.

"30 segundos e o Rossi participa da saída de bola pela primeira vez no jogo. Quando sai o passe para trás, o Estêvão é quem vai pressionar o goleiro. Mesmo pressionado, a escolha do Rossi não é sair dando chutão. Ele dá o passe no zagueiro. E, sim, foi um passe arriscado. Mas se o Estêvão estava marcando o zagueiro, e ele vai da marcação para ir no goleiro, quem está marcando o zagueiro? Ninguém. E o Rossi sabia disso", inicia.

A dúvida de Estêvão se deu exatamente após ser superado pelo goleiro.

"Três minutos depois, o Estêvão não vai de primeira. Ele espera um pouco. Só que o Rossi decide esperar ainda mais. Ele só solta a bola depois que consegue atrair o salto de marcação. Isso aconteceu várias vezes no jogo. Com toda a frieza do mundo, o Rossi não tinha problema nenhum de esperar o Estêvão saltar na marcação, para só depois dar o passe. Pisa na bola, apoia o pé, apoia o braço na perna. Fica com uma postura de quem está convidando o adversário a pressionar. Joga a isca e espera", comenta Bruno Pet.

Palmeiras mudou estratégia, mas foi superado por Rossi

Com o desempenho ruim de Estêvão nessa função, o Palmeiras mudou o jogador a pressionar Rossi. Isso até funcionou em um primeiro momento.

"Percebendo que o Estêvão estava vacilando nesses saltos de pressão, a comissão técnica do Palmeiras resolveu mudar a estratégia. O responsável por saltar na marcação do goleiro deixou de ser o Estêvão e passou a ser um dos meio-campistas. Essa mudança surtiu efeito. Nas seis primeiras vezes que o Rossi participou da saída de bola do Flamengo, só tinha dado chutão uma vez. Nas sete seguintes após a mudança, ele deu chutão cinco", aponta.

Apesar do acerto palmeirense, não foi o suficiente para superar o arqueiro flamenguista, que arriscou e viu o time conseguir um pênalti após a jogada que começou nos seus pés.

"A marcação se intensificou com a entrada do Maurício. O Rossi até ameaça dar o passe no zagueiro, mas a intensidade do Maurício impede isso. Até o lance do pênalti. O Rossi está pressionado e a linha de passe está fechada. Mas, cansado de dar chutão para frente, ele decide arriscar ainda mais. Ele não dá um passe no pé do Danilo, ele dá no espaço, obrigando o Danilo a correr para trás para encontrar a bola, dominar e sair jogando. Esse é um recado do Rossi para o time, como quem diz, vamos jogar, chega de chutão. O time compra essa ideia. O passe do Danilo é excelente, e o passe do Luiz Araújo, melhor ainda", analisa.

Por fim, Bruno Pet volta a destacar como a vitória passou pelo goleiro.

"Ter um goleiro frio, gelado, com qualidade e acima de tudo, com coragem para sair jogando, foi fundamental para a vitória do Flamengo", finaliza sobre o jogo de Rossi pelo Flamengo. Assista abaixo.

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