Trivela
·26 de novembro de 2020
Trivela
·26 de novembro de 2020
Melhor que cruzar com a equipe teoricamente mais fraca das oitavas de final da Libertadores é conseguir um placar no jogo de ida que permita uma mera administração na volta, talvez até poupando alguns jogadores. O Palmeiras estaria em situação melhor se não tivesse levado um gol do Delfín, logo depois de anotar o seu terceiro, mas a vitória por 3 a 1, na Argentina, ainda deixa a vaga nas oitavas de final muito bem encaminhada.
O grande destaque do Palmeiras, mais uma vez desfalcado de mais de uma dúzia de jogadores – 16 no total -, entre lesões e casos positivos de Covid-19, foi o ponta Rony. Principal contratação para a temporada, e também principal alvo das cornetas durante a passagem de Vanderlei Luxemburgo, o ex-atacante do Athletico Paranaense deu dois passes para gol e marcou de pênalti.
Em que pese a fragilidade dos adversários da fase de grupos (e também das oitavas de final), Rony tem sido um dos destaques da Libertadores até agora. Chegou a seis assistências, líder absoluto nesse quesito, e ainda marcou seu terceiro gol.
O Palmeiras precisou de uns 15 minutos para se assentar em campo, mas, quando o fez, passou por cima do Delfín no primeiro tempo. Zé Rafael bateu cruzado, com perigo, pouco antes de Gabriel Menino receber de Rony, pela direita da grande área. O chute não foi dos melhores, mas, para a felicidade do palmeirense, a ação de Banguera também não: a bola passou entre seus braços e cruzou a linha.
Cerca de dez minutos depois, Lucas Lima chegou chutando na entrada da área, mas foi travado. Após revisão do assistente de vídeo, a arbitragem identificou falta naquele bloqueio, e o pênalti foi assinado. Rony bateu com tranquilidade e ampliou para 2 a 0. Banguera fez uma boa defesa em cabeçada de Gabriel Menino e depois quando Rony ficou à sua frente, após bom passe de Zé Rafael.
Foi um primeiro tempo quase perfeito. Talvez perfeito demais porque o Palmeiras retornou desligado do intervalo. O Delfín começou a emendar ataques perigosos: chute de Valencia de fora da área, um corte de Emerson Santos, debaixo da trave, quase um gol olímpico que Weverton espalmou para fora. Mas Ramires tocou para Rony que cruzou para Zé Rafael. Domínio, drible, chute firme: 3 a 0.
Seria praticamente o fim da eliminatória, se, em cobrança de escanteio, o Palmeiras não tivesse marcado contra, com um desvio de Ramires. Um gol que mantém um fiapinho bem pequeno de esperança para o Delfín, mas ainda deixa o clube paulista extremamente bem posicionado para apenas confirmar a vaga em São Paulo.
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