Roger teve conversas de bastidor com Gabriel Carvalho, Ricardo Mathias e até com Vitão

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JB Filho Repórter

·15 de agosto de 2024

Roger teve conversas de bastidor com Gabriel Carvalho, Ricardo Mathias e até com Vitão

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Resumo do que disse Roger na coletiva após a vitória contra o Juventude:

Essa foi a partida mais consistente, mesmo com todos os reveses que aconteceram. Vem percebendo evolução nos últimos cinco jogos do Brasileiro.
Na sua opinião, é dessa forma de tu constrói grupos vitoriosos, na resiliência destes momentos.
Na reunião dos atletas após o jogo, no vestiário, fez questão de dizer que o Valencia é muito importante para eles, que não largam a mão de ninguém. Que assim como a ausência de vitórias, que acabou hoje, o jejum dele vai passar também. Explicou que fez a troca no intervalo para tentar um jogador com características diferentes e porque percebeu que o erro do pênalti tirou um pouco o Valencia do jogo. Então, naquele momento, não merecia insistir.
A evolução física do time já permite jogar da maneira que gosta, mas não vai dar para sempre marcar no campo de ataque. Isso é muito desgastante. Ainda vai trabalhar em uma evolução física para quando for preciso jogar na defesa e sair rápido no contra-ataque. É um modelo de jogo que, dependendo do adversário, poderá usar.
Teve uma conversa com o Gabriel Carvalho no CT nesta semana. Na conversa, elogiou que, na partida passada, o colocou como volante e ele não só se posicionou de volante como passou a executar a função. Para um menino de 16 anos, não é com frequência que enxerga. Aproveitou para dizer que, em algum momento, alguém poderá oferecer privilégios para ele e seu conselho é que não poderá aceitar. Quem pode mais, tem que oferecer mais. O privilégio que poderá ter, é um contrato melhor que os outros ou o carinho do torcedor, mas não privilégio em campo.
Tem dificuldade até para identificar se o Gabriel Carvalho está cansado porque o rosto dele é sempre igual sempre. Só diz depois que saí que estava morto, mas o rosto dele é igual se deu um drible ou carrinho, é igual. E isso é muito bom.
Acha que o Ricardo Mathias entrou bem de novo. Logo que chegou aqui, viu que o Ricardo gosta de se mover dentro do campo e logo disseram que ele saia de dentro dos zagueiros. Mas também informaram que era habilidoso e rápido, chegava a velocidade acima dos 30km. Por isso, chamou ele e disse que poderia se mover, só tinha que estar na área quando a jogada se desenhasse pra linha de fundo. Se é isso que ele gosta, poderá se mover.
Tem negociações em andamento, mas não estão fechadas. Tanto pela manhã, quanto pela tarde, viu material de jogadores selecionados pelo departamento de análise. Depois, telefonou para treinadores e profissionais que trabalharam com estes jogadores para saber como eles são no dia a dia. Estão trabalhando forte para conseguir fechar reforços até o final de semana.
Não dá pra sempre improvisar um lateral, mas brincou com o Bruno Gomes dizendo que gostou e ganhou um lateral. Tem que pegar o cacoete, mas foi bem.
Na semana passada, quando foi falar com o Vitão sobre a sua saída, o jogador respondeu que as coisas iriam se resolver “para o bem ou para o bem”. Ou seja, ele indicou que sair ou ficar seria uma coisa boa para ele. Tem certeza que ele estará 150% pronto para voltar.
Sobre a saída do Magrão, disse que a pressão externa é muito grande, e que o presidente teve que fazer o movimento para proteger o trabalho novo que tá começando. Tem certeza que vão repor essa função, importante para o treinador ter um guarda-chuva para ajudar na turbulência.
Vai olhar o vídeo do gol sofrido para tentar entender a ida do Bernabei para o ataque, que gerou o gol no seu lado. Ele pode ter se empolgado que a jogada seria decidida pelo lado dele, mas quer ver isso porque seu time precisa estar estruturado em campo.
Wanderson é quem começaria jogando, mas sentiu depois do treino. Então, colocou o Tabata.