Roger Junio conta sobre período de quarentena e fala do futebol na Letônia | OneFootball

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·09 de junho de 2020

Roger Junio conta sobre período de quarentena e fala do futebol na Letônia

Imagem do artigo:Roger Junio conta sobre período de quarentena e fala do futebol na Letônia

A grande maioria das competições do mundo foram paralisadas devido a pandemia do coronavírus, no entanto, as competições europeias retornam agora no mês de junho e na Letônia não é diferente. E portanto, como em todos os países europeus tem brasileiros, lá não foge à risca.

O meia atacante Roger Junio, que foi formado na base do Vila Nova e também tem passagem pelo Atlético Goianiense, fala sobre o futebol no país e a expectativa pelo retorno das competições.


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“Na Letônia não teve muitos casos como em outros países, mas no começo foi tudo muito estranho, as pessoas em pânico e preocupada com toda a situação. Foi nada fácil passar por essa situação ainda mais sendo um estrangeiro. Fico triste com as famílias que perderam alguém e deixo as minhas condolências a todos ao redor do mundo. As coisas aos poucos estão se normalizando o futebol retorna agora no dia 15, com os jogos da Liga. Já voltamos a treinar, mas com toda aquela precaução e estamos fazendo uma ótima preparação para o reinício dos jogos”, disse Roger Junio.

Natural de Goiânia, o jogador com 24 anos, vive um sonho profissional, já que está em sua segunda temporada pelo Riga, clube fundado em 2015, mas que já contabiliza duas ligas nacionais e esteve no início da temporada disputando as preliminares da Champions League e a fase de grupos da Liga Europa.

“Eu sempre tive o desejo de jogar na Europa e apareceu uma proposta da Albânia. Acabei indo e fui muito bem. Marquei dez gols no torneio e depois tive a proposta para vir aqui para a Letônia. Já conquistei um título da Liga e estou ajudando para que nessa temporada podemos sair ainda mais vitoriosos”, completou.

Caminhos percorridos até chegar a Europa

Desde 2018 na Europa, Roger que se destaca pela habilidade e velocidade falou sobre o início em Goiânia e as diferenças do futebol brasileiro para o futebol da Letônia.

“Subi ao profissional do Vila Nova aos 19 anos após fazer uma boa Copa São Paulo. Aproveitei as oportunidades que tive no elenco profissional e fiz até gol em clássico. O treinador Rogério Mancini me ajudou muito a evoluir e crescer profissionalmente. Fui emprestado ao Goiânia, ao Botafogo, da Paraíba, onde fui campeão estadual e depois tive no Atlético-GO, até que fui para Albânia. O futebol aqui é mais corrido e tem que estar bem fisicamente. Tem muito contato. Aqui o futebol é o terceiro esporte do país (Hóquei no Gelo e Basquete estão entre as preferências do torcedor), não tem muitos torcedores no estádio como no Brasil, e sempre sinto falta desse calor da torcida, mas tem sido uma ótima experiência”, finalizou.

O Riga joga dia 15 pelo campeonato contra o Valmiera. O torneio segue o calendário similar ao Brasileiro e não ao Europeu. 10 equipes disputam o título.

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