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Tay Cristófani·13 de novembro de 2019
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Tay Cristófani·13 de novembro de 2019
“Enquanto um negro ousar quebrar o sistema com a bola no pé, o Santos viverá”, Mano Brown, expoente do rap brasileiro.
Essa é a essência de Rodrygo Silva de Goes, a linhagem a qual pertence. Nascido em Osasco, cidade periférica de São Paulo, foi jogar futsal no Santos ainda criança enquanto seu pai, Eric, se mantinha no sonho do futebol – ele chegou a jogar na Série B do futebol brasileiro.
De 2011, quando chegou ao futsal do Santos aos 10 anos, até 2017, quando foi chamado para treinar com o time principal do Peixe com 16, foi um pulo – ou um raio. Pouco depois assinou seu primeiro contrato profissional com o alvinegro.
Um ano depois, Rodrygo deixou de fazer uma prova na escola para ser o mais jovem a marcar na história da Libertadores. Fez o seu contra o Nacional do Paraguai em pleno Pacaembu, em março de 2018. Três meses depois marcou um hat-trick no Brasileirão – isso tudo aos 17 anos.
Pelé, Robinho, Neymar, Rodrygo. Poucos são capazes de hackear o futebol, e a fórmula parece estar na Vila Belmiro. O Raio não tinha nem 18 anos quando se tornou jogador do Real Madrid, tão jovem que precisou ficar mais um ano no Brasil até partir para a Espanha.
Em 2019, durante a pré-temporada, Rodrygo estreou pelo Real contra o Bayern e marcou esse golaço de falta.
O que poderia assustar Rodrygo? A Liga dos Campeões no Santiago Bernabéu? Um menino que foi tirado das aulas do ensino médio para encarar defesas sul-americanas na Libertadores?
Os três gols contra o Galatasaray na última semana provam que nada pode parar o Raio. O que tiver pela frente ele vai hackear, e chegou a hora da Seleção.
Foto: Angel Martinez/Getty Images Sport
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