MundoBola Flamengo
·18 de dezembro de 2024
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O ex-vice-presidente de Finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, recusou o convite do novo presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista (Bap) para assumir o cargo de CEO. O motivo teria sido questões pessoais, que envolvem sua carreira profissional.
Bap ainda não tinha tomado a decisão, mas era desejo do presidente eleito ter Tostes no cargo. Apesar da recusa, o ex-dirigente da gestão Landim fará parte do Conselho Diretor, do qual os vice-presidentes fazem parte. As informações são do jornalista Venê Casagrande.
Restando 15 dias para assumir a administração do Flamengo, Bap e sua equipe agora buscam nomes para assumir o cargo de CEO.
A estruturação que a nova gestão pretende implementar é bem empresarial, com o CEO organizando as decisões tomadas no Conselho Diretor (CoDi). Esse terá vice-presidentes sem pasta específica. A ideia é alinhar o processo com todos fazendo parte, opinando sobre todas as áreas.
Um dos nomes, além de Tostes, que integrará o CoDi, que terá cerca de dez nomes, será o de Fábio Coelho, presidente do Google Brasil. A ideia é fazer a administração do Flamengo ser semelhante a de uma grande empresa multinacional.
Em entrevista a Venê, em julho, Tostes explicou a divergência que tem com Landim, que acabou motivando para sua saída da pasta de finanças do Flamengo.
“Meu alinhamento de visão e de trabalho com o Bap é muito grande. Como sempre, escolho o que acredito ser melhor para o Flamengo. Tomei a iniciativa de conversar com o Presidente Landim porque seria ruim para o clube apoiarmos candidatos diferentes. De comum acordo, decidimos que era melhor eu sair”, explicou Tostes.
O provável novo CEO reiterou que a decisão não afetou sua amizade com Landim, mas que eles pensam diferentes sobre o que acham o melhor para o Flamengo.
“Da minha parte não mudou nada. Somos amigos. Ele abriu mão de muita coisa na vida para ajudar o Flamengo. A cadeira de Presidente é um fardo grande. Construímos muitas coisas juntos, mas hoje temos visão diferente do que é melhor para o futuro do clube”, disse.
Tostes foi parte fundamental para reestruturação e crescimento exponencial das finanças do Flamengo. Ele comandou a pasta na gestão Bandeira de Mello entre 2013 e 2015, quando o clube iniciou a fase de recuperação. Contudo, optou por deixar o cargo para apoiar Wallim Vasconcellos nas eleições, movimento similar ao que fiz para se juntar a Bap. Ele reassumiu a função na gestão Landim, em 2020, após justamente Wallim deixar o cargo.