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·04 de julho de 2024

Roberto Assaf: Flamengo tem mais sorte que juízo

Imagem do artigo:Roberto Assaf: Flamengo tem mais sorte que juízo

Bruno Henrique corre para comemorar o quarto gol do Flamengo sobre o Atlético-MG. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Sim, o Flamengo tem mais sorte que juízo. Pois lá fomos nós novamente de “ciência”. Como se não bastasse a ausência dos uruguaios que estão na maldita Copa América, a CT de Tite – abençoada por dirigentes – deixa Pedro na reserva de Carlinhos. O atacante é artilheiro do time. E é fundamental lembrar, ainda, que Dorival Júnior fez o favor de deixá-lo no Flamengo. E o cara fica no banco. O curioso é que os cartolas estão na Europa em busca de reforços. E na Gávea tramam a saída de Gabriel. Tem que criticar sim, embora a vitória tenha sido de 4 a 2, placar pequeno diante das oportunidades que apareciam, uma atrás da outra, desprezadas pelo excesso de capricho.


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Atlético medroso

O jogo começou no mínimo de forma estranha, pois o Atlético não tomou a iniciativa, e foi um time impressionantemente tímido, o que está longe do normal quando se trata de enfrentar o segundo maior rival. E de tal forma que nem a torcida, sempre alucinada contra o Flamengo não conseguiu mostrar qualquer entusiasmo. A equipe carioca, armada para segurar o ímpeto do adversário, ganhou coragem para arriscar, e tocando a bola, diante da pasmaceira contrária, marcou duas vezes, com Bruno Henrique aos 13 minutos, e Carlinhos, aos 23, e poderia ter enfiado mais, não fosse o conformismo por um resultado que na prática não resolvia nada definitivamente.

Flamengo 4 a 2

A previsão era de mudança radical no Atlético, para o segundo tempo, mas o treinador argentino Gabriel Milito não fez nada além de trocar Igor Gomes por Vargas. Aos seis minutos, o Flamengo enfim aproveitou mais uma vez a má atuação da equipe mineira, para ampliar, com chute cruzado de Ayrton Lucas: 3 a 0. Aos 11, Allan, que ainda não havia dado o ar da graça, fez pênalti em VAR-Vargas, e Hulk diminuiu. Um gol injusto, diante do futebol que o Atlético não mostrava. Tanto que aos 23, Pedro, que substituiu Carlinhos, em sua primeira intervenção, deixou Bruno Henrique livre para meter 4 a 1. E a equipe local, já no desespero, resolveu pressionar, mas nem assim conseguia acertar. Pelo contrário. Lance que sugere pênalti, a favor do Flamengo, ninguém vai ao VAR. Aos 44, diante de tanta filigrana, que poderia resultar em goleada histórica, Hulk voltou a marcar: 4 a 2.

Ganhar do Atlético de quatro, em BH, é espetacular de qualquer jeito. Mesmo com a “ciência” de Tite.

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