Richarlyson questiona pedido de paralisação de Lisca: “Hipocrisia encapuzada de heroísmo” | OneFootball

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·04 de março de 2021

Richarlyson questiona pedido de paralisação de Lisca: “Hipocrisia encapuzada de heroísmo”

Imagem do artigo:Richarlyson questiona pedido de paralisação de Lisca: “Hipocrisia encapuzada de heroísmo”

O jogador Richarlyson, ex-São Paulo e atualmente no Noroeste, fez duras críticas em relação às falas de Lisca, técnico do América-MG, que defendeu a paralisação dos jogos por conta do agravamento da pandemia da covid-19 no país.

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Em postagem no Instagram, o meia diz que a paralisação tem que “ser baseada em salvar vidas, e não em entrevistas que demonstram uma hipocrisia absurda”.


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Confira o texto completo:

“Lisca quer que pare o futebol? Ok! Tudo bem… eu até concordaria com isso, se não fosse o Lisca falando. Hahaha. Lisca no dia 19 de novembro de 2020 comemorou sua vitória diante do Internacional pela Copa do Brasil que ele tanto está abominando hoje nos braços da galera (sic).

Ah, mas o Lisca quer que pare, chegou a hora de parar, né? Claro Lisca! Você acabou de renovar seu contrato com o América Mineiro merecidamente, pois realmente é um treinador competente. Na entrevista ele disse ‘chegou a hora de ganhar os seis digitos, né?’. Pois bem, Lisca renovou seu contrato e hoje tem um salário que passa da casa dos 100 mil reais. Lisca, você está certo! Com 100 mil na conta todo mês, eu não queria ficar em casa só agora, queira pro (sic) resto da vida.

Querem que pare tudo inclusive o futebol? Ok! Se tiver de parar para salvar vidas, que pare! Mas que isso seja baseado na intenção de salvar vidas, e não em entrevistas que demonstram uma hipocrisia absurdo. Cansamos da pandemia, as mortes já superam o que podemos chamar de tragédias diárias. Mas também não dá mais para aguentar tanta hipocrisia encapuzada de heroísmo”.

O técnico Renato Gaúcho, do Grêmio, também afirmou nessa quinta que discorda do posicionamento do Lisca e que acredita no futebol como o “local mais seguro” durante a pandemia.

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