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·03 de agosto de 2021
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Domínio nos 120 minutos de partida, com direito a cabeçada na trave aos 36 minutos do segundo tempo. A bola da Seleção Brasileira não entrou enquanto rolava, mas encontrou as redes de Ochoa nos pênaltis para eliminar o México e garantir a classificação para a grande final dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
A atuação foi de almanaque: cobranças indefensáveis, todos os pênaltis convertidos e uma defesa de Santos logo na primeira batida dos mexicanos para ampliar o placar a favor da Canarinho. Autor da chance mais clara de gol durante o tempo regulamentar, Richarlison comentou a oportunidade que teve e destacou que o bom rendimento da Canarinho nos penais não foi por acaso.
“Vi que cabeceei bem e até saí para comemorar, né? Mas não era para ser daquele jeito. Foi um pouquinho sofrido, nos pênaltis. Mas, desde que chegamos aqui, no primeiro dia no Japão, o professor nos colocou para bater pênaltis, sabendo que enfrentaríamos esse tipo de situação, e hoje vocês puderam ver a confiança dos nossos jogadores para bater”, lembrou.
O camisa 10 era o último cobrador da lista brasileira, mas nem precisou ir à marca da cal. O goleiro Santos defendeu a batida de Eduardo Aguirre e, na sequência, estava na bola que o zagueiro Vásquez acertou na trave. Para Richarlison, o resultado reflete o trabalho da equipe nos treinos e coroa a boa atuação do goleiro durante a partida.
“Isso não foi de agora, foi lá do início. É parabenizar a todos pela confiança e especialmente o Santos, que nos salvou durante o jogo e nos pênaltis também. Hoje foi o dia dele e temos que parabenizá-lo pela excelente partida que ele fez”, destacou.
Daniel Alves, Gabriel Martinelli e Bruno Guimarães converteram suas cobranças. Carlos Rodríguez descontou, mas o Brasil tinha outras duas oportunidades para liquidar a fatura. Só precisou da primeira, sacramentando a classificação com Reinier. Enquanto esperava, Richarlison controlava o nervosismo à base da confiança.
“O sentimento de ver o companheiro ir bater o pênalti é o mesmo que temos antes de chegar ao estádio, aquele friozinho na barriga. Mas a gente tinha total confiança nos nossos jogadores e sabia que nosso final ia ser feliz aqui”, disse, já pensando no próximo desafio até o ouro.
“Falta o último degrau. Chegando na final, a gente sabe que é forte e vamos com tudo. Agora é esperar o próximo adversário, estudá-lo o máximo possível para chegar bem no jogo”, concluiu.
O Brasil decide a Olimpíada de Tóquio no próximo sábado (7), às 8h30 (horário de Brasília). O adversário será Japão ou Espanha, que se enfrentam às 8h desta sexta.