Ricardo Carvalho, uma lenda internacional para reconstruir | OneFootball

Uma lenda no Principado, para reiniciar a máquina! Dotado de uma reputação internacional e com uma trajetória tão longa quanto sua galeria (16 troféus), Ricardo Carvalho chegou ao AS Monaco em 2013. Destaque do enorme mercado do clube após a ascensão à Ligue 1, ao lado de Radamel Falcao, James Rodríguez e seu compatriota João Moutinho, “Ricky” rapidamente conquistou um apoio unânime na equipe.

Sem ressentimentos por Gelsenkirchen em 2004

A sua experiência nos clubes como na seleção portuguesa (89 jogos, 6 gols), a sua aura e a sua confiança em campo fizeram dele um elemento básico da equipe de Claudio Ranieri. No entanto, ele já comemorava seu 35º aniversário quando posou pela primeira vez com a camisa Diagonal. Independentemente disso, ele que fez sofrer os Rouge et Blanc em 2004, quando venceu a final da Liga dos Campeões com o FC Porto de José Mourinho, continuava pronto para entrar na batalha.

Créditos: Icon Sport

Eleito o melhor zagueiro da Europa naquele ano, ele se tornou uma lenda no Chelsea e no Real Madrid, conquistando o campeonato nacional em cada país visitado. É, portanto, com uma sólida formação que Ricardo Carvalho supervisionava a jovem geração que pretendia colocar o AS Monaco no lugar que merece. E isso foi feito, pois com 37 jogos na Ligue 1 durante sua primeira temporada, ele contribuiu para o título honorário de vice-campeão francês… com um recorde de pontos!

Um modelo de profissionalismo… e transmissão!

A aventura continuou por duas temporadas para ele sob as ordens de Leonardo Jardim, onde ele logo foi o responsável por fornecer sua assessoria à futura geração 2016-2017. Mas antes disso, obviamente, ele participou da épica Liga dos Campeões em 2015, apesar de sua ausência devido a lesão contra o Arsenal. Nas quartas de final contra o Juventus, ele nada pôde fazer contra a astúcia dos italianos. Apesar de tudo, o seu dueto com o tunisiano Aymen Abdennour marcou para sempre.

Ricardo Carvalho finalmente deixou a Côte d’Azur no verão de 2016, depois de comemorar seu 38º aniversário, e pouco antes de fazer a França chorar pela segunda vez, na final da Euro. Mas mais do que essas duas lesões e os 118 jogos que disputou com o AS Monaco (2 gols), ele deixará acima de tudo a imagem de um homem encantador, um companheiro de equipe modelo e um grande profissional. Ele também permanece até hoje o artilheiro mais velho da história do Clube, com 37 anos, 7 meses e 21 dias.

Neste dia em que completa 44 anos, todo o Clube lhe deseja um feliz aniversário!