RETROSPECTIVA 2024: Reservas Wellington Rato e André Silva se destacam com gols e assistências, e meia se despede do São Paulo | OneFootball

Atacante e meia foram importantes na temporada de 2024 pelo Tricolor (Foto: Montagem AMT)

MARCIO MONTEIRO

André Silva e Wellington Rato foram os reservas que mais jogaram neste ano pelo São Paulo, 43 e 41 vezes, respectivamente. E também contribuíram demais em campo. O atacante foi o 4º artilheiro do time, com oito gols, e o meia o líder em assistências, com nove distribuídas em 2024.

Considerados os ‘reservas imediatos’ do Tricolor, foram peças importantes na maioria das vezes saindo do banco, mudando o panorama do jogo. Rato chegou a ser titular em alguns momentos. Ao todo, saiu jogando 21 vezes, enquanto André Silva começou a partida em 22 oportunidades.

André chegou ao São Paulo em março, para suprir a carência de centroavantes do clube, que só contava com Calleri e improvisava Juan, hoje na Europa, na posição. E ele se encaixou rápido no Tricolor.

CARTÃO DE VISITAS

O camisa 17 não demorou a marcar, mostrando faro de gol.Fez o primeiro com o manto tricolor contra o Cobresal, pela Libertadores, e dias depois foi as redes novamente na derrota para o Fortaleza pelo Brasileirão. Dava mostras de que era uma contratação acertada.

Com 1,81m, consegue fazer bem o papel de pivô, mas também mostrou que tem qualidade com a bola nos pés. Chegou a atuar em certos momentos pelas pontas, dando inclusive assistências para gol. Foram três no total em 2024.

Pelo Brasileirão, inclusive, André Silva acabou marcando mais gols do que seu concorrente direto pela posição Calleri.Foram sete contra cinco em favor do novato.

Ao final da temporada, o atacante se provou um bom valor ao Tricolor para 2025. Fez alguns bons jogos como titular, saindo do banco, atuando ao lado de Calleri, ou até mais aberto pelas beiradas. É nome importante para compor o elenco no próximo ano.

André firmou contrato com o Tricolor até dezembro de 2027, mas recebeu sondagens neste final de ano de clubes de fora do país.A diretoria, no entanto, não pretende negociar o atacante.

LESÕES TIRARAM TITULARIDADE DE RATO

Wellington Rato começou o ano como terminou 2023, com status de titular. Era o ponta direita de Thiago Carpini, até sua primeira lesão, em fevereiro, mas que o tirou de apenas duas partidas.

Retornou aos gramados, mas voltou a sentir a mesma lesão no músculo, que o afastou e mais um período. Enfim, quando retornava mais uma vez ao time, agora para a estreia pela Libertadores, teve sua maior contusão na temporada.

No maldito jogo contra o Talleres, que também tirou Lucas e Rafinha de ação,Rato sofreu uma lesão de sindesmose no tornozelo esquerdo, que o afastou dos 14 jogos seguintes do São Paulo na temporada.

Após muitos dias de recuperação, voltou já com técnico diferente. E Luis Zubeldía já havia encontrado seus titulares. Wellington Rato retornou pouco depois da classificação do Tricolor em 1º no gripo na Libertadores. E agora seria arma do banco são-paulino.

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Desde que voltou a jogar no meio do ano, em duelo contra o Corinthians, Rato não entrou em campo apenas quatro vezes. Foi peça importante, especialmente na bola alçada. Saiu como titular também em duelos contra Atlético-MG e Botafogo pelas copas.

O meia-atacante foi o líder de assistências ao lado de Lucas, com nove, mas o gol custava em sair. Ele só veio já na reta final do Brasileirão, no início de novembro, na vitória de 3 a 0 sobre o Bahia. E seria o último de Rato pelo Tricolor.

DE SAÍDA PARA O VITÓRIA

O São Paulo, como novo modelo econômico, está enxugando seu elenco, especialmente os reservas, e viu o Vitória, de Thiago Carpini, interessado em Wellington Rato.

A negociação não se enrolou muito eo Tricolor acertou a venda do atleta ao clube baiano no último dia 21. O jogador de 32 anos, um pedido do técnico Thiago Carpini, com quem trabalhou no próprio Tricolor, teve 80% de seus direitos negociados com o Vitória por R$ 5 milhões, o mesmo preço que o São Paulo o comprou em 2022.

Pelo Tricolor,Rato entrou em campo 105 vezes, marcou seis gols, um deles o inesquecível contra o Corinthians na campanha do título da Copa do Brasil, e contribuiu com mais 18 assistências, nove em casa ano.

Rato tinha contrato até dezembro de 2026 com o São Paulo e sua saída é vista como positiva por dois fatores. O primeiro, permitirá um maior uso de joias da base que fazem a mesma função que ele, como Henrique do Carmo e William Gomes. Depois, o salário do jogador era considerado alto e significará economia e corte na folha de pagamento.