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Marcos Monteiro·30 de dezembro de 2019

Retrospectiva 2019: como foi o ano do Palmeiras

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Campeão do Brasileirão 2018 quebrando uma série de recordes no segundo semestre, o Palmeiras começou 2019 como o time a ser batido no Brasil. Bem estruturado e com a base campeã do ano anterior, o Verdão seguiu à frente dos rivais no início da temporada. Porém, com uma série de frustrações e erros de planejamento o Palestra terminou o ano em baixa.

As quedas precoces nas copas e o terceiro lugar no Brasileirão deixaram o torcedor alviverde com pouco ânimo para 2020. Após o término do campeonato nacional o time teve a participação mais discreta no mercado durante dezembro desde 2010 sem anunciar nenhuma contratação.


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A reformulação prometida pelo presidente Maurício Galiotte após a demissão de Mano Menezes não chegou como o esperado e o anúncio de Luxemburgo como treinador decepcionou a torcida que aguardava por um nome internacional.

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Fábio Menotti/Palmeiras

O caminho para a decepção palmeirense começou a ser traçado no mercado de transferência no início de 2019. Apesar da manutenção das peças chave para a conquista do decacampeonato no ano anterior, as apostas do Palmeiras não deram resultado. Ao longo do ano, a falta de opções de qualidade – principalmente para o ataque – pesaram.

Carlos Eduardo e Felipe Pires mal entraram em campo e, quando jogaram, mostraram que não eram os nomes que o time precisava. O posto de camisa 9 também não teve dono. Deyverson era titular absoluto com Felipão, mas a intensa cobrança de torcida, e as más atuações após a queda do treinador, colocaram o atacante como terceira opção.

Borja seguiu em mais um ano de pouca produção. Discreto e sem personalidade, o colombiano passou maior parte da temporada alternando: hora era banco, hora sequer era relacionado.

Luiz Adriano chegou no segundo semestre, pegou a camisa 10 e logo mostrou sua superioridade em relação aos concorrentes. Mas após longo período no futebol russo, a baixa exigência física dos anos anteriores cobrou seu preço e o jogador passou longos dias no departamento médico.

Se o mercado e os bastidores foram determinantes para explicar o desempenho do Palmeiras em 2019, dentro de campo o time seguiu a mesma linha.

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Miguel Schincariol/Getty Images

No Paulistão a queda para o São Paulo nas semifinais, em pleno Allianz Parque, deixou a torcida em alerta. Mas a decepção no “Paulistinha” logo foi esquecida com uma atuação invejável no início do Brasileirão.

Nas nove primeiras rodadas do campeonato, Felipão conseguiu oito vitórias e um empate (contra o CSA, em Alagoas). Durante o início da Copa América os programas esportivos país afora decretaram que, apesar de precoce, o Brasileirão 2019 já estava decidido e o Palmeiras seria bicampeão.

Mas foi justamente durante a pausa para a Copa América que o Palmeiras caiu de rendimento. Apesar da intertemporada realizada pelo clube, o Verdão apresentou um futebol que em nada lembrava o campeão de 2018 e o time que venceu oito de seus nove jogos antes da pausa.

Tal qual no Brasileiro, o futebol do Palmeiras também deixou de existir na Libertadores e na Copa do Brasil: caiu nas copas para a dupla Gre-Nal. Enquanto deixou a Copa do Brasil eliminado pelo Inter no Beira Rio, o Verdão decepcionou no Pacaembu contra o Grêmio, durante as quartas de final da Libertadores.

A queda de rendimento logo tirou o clube do topo e derrubou Scolari, que teve uma demissão considerada injusta por grande parte de torcida alviverde.

Enquanto os rivais melhoravam, principalmente embalados por seus treinadores internacionais, o Palmeiras foi à contramão do desejo de seus torcedores a anunciou Mano Menezes. O técnico que deixou o Cruzeiro na zona de rebaixamento do Brasileirão assumiu e teve uma boa sequência inicial, dando esperança de uma possível briga pelo título.

Mas conforme o nível dos adversários aumentava, o rendimento de Mano à frente do Palmeira caia. Dois meses após o anúncio, o que parecia inevitável aconteceu: Mano Menezes caiu. Com poucas rodadas para o fim o Palmeiras deixou Andrey Lopes, auxiliar técnico, como interino.

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Wagner Meier/Getty Images

O ano que começou com grande expectativa e com Felipão, termina com decepção e Luxemburgo. Para 2020 o palmeirense espera que o experiente treinador tenha o mesmo sucesso de 93/94, quando levou o Palmeiras da era Parmalat ao bicampeonato nacional e marcou época com o ataque dos 100 gols.


Foto de destaque: Miguel Schincariol/Getty Images