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·18 de junho de 2024

República Tcheca é valente, mas Portugal, com mais sorte que juízo, vira no fim

Imagem do artigo:República Tcheca é valente, mas Portugal, com mais sorte que juízo, vira no fim

A República Tcheca foi muito eficiente na defesa e ainda saiu na frente. Portugal sofreu, remou contra a maré, mas, já nos acréscimos, com mais sorte que juízo, conseguiu a virada para estrear na Eurocopa com vitória por 2 a 1, em Lepizig.

A seleção portuguesa ficam na vice-liderança do grupo F da Eurocopa, com os mesmos três pontos da Turquia, que tem melhor saldo. Os turcos serão os próximos adversários lusitanos, dia 22.


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República Tcheca se defende bem

Como Roberto Martínez prometeu, Nuno Mendes atuou como zagueiro na linha de três defensores portugueses, ao lado de Rúben Dias e Pepe. O terceiro se tornou, nesta noite, o mais velho a atuar em uma Eurocopa. A República Tcheca adotou uma marcação em blocos médios, para não dar liberdade a saída 3+2 portuguesa.

Para tentar vencer um rival muito bem fechado, principalmente pelo corredor central, o time lusitano começou a avançar também com a linha de três defensores. Principalmente Nuno Mendes e Rúben Dias passaram a avançar mais para criar superioridade numérica. Rafael Leão e Dalot, bem abertos, tentavam dar amplitude.

O primeiro momento de desatenção da seleção tcheca apareceu aos 25 minutos. Cristiano Ronaldo baixou para aparecer como opção perto do meio, o zagueiro foi acompanhar e criou-se um espaço nas costas da marcação para Bruno Fernandes aparecer. O meia recebeu livre e tentou passe na área para Rafael Leão, que por muito pouco não chegou para completar para a rede.

Aos 31 minutos, Bruno Fernandes conseguiu achar passe para Cristiano Ronaldo nas costas da defesa. CR7 saiu na cara do gol, aparentemente um pouco adiantado. O bandeira deixou seguir, e o artilheiro só parou em grande saída de Stanek. O goleiro pegou também, na sequência, tiro de fora de Vitinha.

Cristiano Ronaldo ainda voltaria a parar em Stanek no primeiro tempo. O atacante recebeu de Bruno Fernandes na área, girou e bateu com a canhota, para boa defesa do goleiro. Os tchecos conseguiram manter o 0 a 0 ao intervalo, apesar da pressão lusitana.

Portugal tem que remar

A República Tcheca continuou se defendendo bem no segundo tempo. Portugal, dessa vez, nem conseguia ameaçar. Os primeiros 15 minutos de segundo tempo foram de pouco (ou nenhum) trabalho para o goleiro Stanek.

Até que, aos 17 minutos, em um raro ataque, Coufal ajeitou para Provod na entrada da área. O meia acertou um belíssimo chute, sem chance para Diogo Gosta. Golaço, e vantagem tcheca.

Logo após o gol, Roberto Martínez colocou Gonçalo Inácio na vaga de Diogo Dalot. Jota entrou na vaga de Leão. Portugal partiria ainda mais para cima, com mais homens como referências ofensivas. O empate veio, justamente, através de um cruzamento. Só que quem apareceu na área para desviar de cabeça foi Nuno Mendes. O lateral levou sorte: Stabek soltou, a bola resvalou em Hranác e morreu no fundo da rede.

Portugal manteve a pressão, e voltou a balançar as redes após cruzamento da direita. Cristiano Ronaldo, na primeira cabeçada, acertou a trave. No rebote, Diogo Jota mandou para dentro. Só que o VAR anulou o tento por impedimento de CR7 na primeira finalização.

A estrela que brilhou para a virada foi a do jovem Francisco Conceição, que havia entrado pouco antes. Após entrar aos 44, o jovem ficou com sobra de bola na área em corte de Hranác aos 46 e, de canhota, garantiu a estreia com vitória para os portugueses. Vitória de um time que teve mais sorte que juízo em Leipzig.

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