Renato Gaúcho valoriza elenco após classificação do Fluminense | OneFootball

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O Fluminense confirmou a vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana ao vencer novamente o América de Cali, desta vez por 2 a 0 no Maracanã, fechando o agregado em 4 a 1. Após o triunfo, Renato Gaúcho concedeu entrevista coletiva e deixou claro: o clube seguirá tratando todas as competições com a mesma importância, sem abrir mão do Brasileirão.

Renato mantém cautela sobre priorizar competições

Questionado sobre a possibilidade de escolher um torneio como prioridade, Renato foi direto.“No momento não temos preferência nenhuma. Sempre falo com o presidente, procuramos ir bem no Brasileirão e avançar nas Copas. Se chegarmos a uma semifinal, aí podemos repensar. Mas hoje não. Por isso rodo bastante o grupo”, afirmou.

O treinador também ressaltou sua predileção pelos torneios de mata-mata, que considera mais emocionantes. Ainda assim, lembrou do risco de se descuidar do Campeonato Brasileiro, que descreveu como “longo e traiçoeiro”.

Renato comentou sobre a situação de Lucho Acosta, que ficou no banco, e Santiago Moreno, ainda sem previsão de estreia. Segundo ele, ambos precisam de tempo de adaptação física, técnica e tática. “O jogador estrangeiro precisa se adaptar, conhecer os companheiros e a forma como jogamos. Não podemos ser irresponsáveis e colocá-los em campo sem condições”, destacou.

Defesa a Lima e elogios a Martinelli

Renato voltou a pedir apoio da torcida ao meia Lima, vaiado no Maracanã antes da bola rolar. Ele citou casos de jogadores como Martinelli, Renê e Everaldo, que já foram criticados e hoje são aplaudidos. “O Lima tem nos ajudado muito. Ninguém joga bem todas as partidas, mas ele corre e se entrega. O jogador precisa de incentivo, não de vaias”, reforçou.

Sobre Martinelli, autor de um dos gols, o treinador elogiou a evolução do jovem e disse que pede constantemente para ele pisar mais na área, onde tem sido decisivo.

Recorde de Fábio enaltecido

Outro destaque foi a marca alcançada por Fábio, ídolo tricolor. Para Renato, trabalhar com o goleiro é um presente. “Ninguém alcança tantos jogos sem profissionalismo. Ele é um líder, se cuida muito e ainda tem muita lenha para queimar. Vai ser difícil outro jogador bater essa marca”, disse o técnico.