Renato dá nova versão para a vergonha na cara dos jogadores do Grêmio
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Resumo da entrevista do Renato após a vitória contra o Operário:
A vergonha na cara é de todos. Tem quase 10 milhões de torcedores, que sustentam o clube, apoiam e tem todo o direito de vaiar.
Vergonha na cara é porque um clube desse tamanho não pode estar em uma situação destas no Brasileiro.
Se bem que todos os clubes jogam nas suas casas e o único que não joga na sua casa, é o Grêmio. A Arena é muito forte para o Grêmio. Só ver quantas derrotas tinha na Arena nos outros campeonatos.
Todos estão sentindo a vergonha na cara lá dentro. Não estão gostando da situação.
Cristaldo sentiu uma lesão. E mínima, mas sentiu. Por causa do desgaste. No último jogo, em cima da maca, o Cristaldo pediu para voltar e, mesmo assim, tirou pra não agravar a lesão.
As muitas lesões musculares acontecem porque os jogadores são humanos. A preparação física tá bem feita. Ele é o primeiro a ver a quilometragem dos jogadores e todos correm de 10 a 11 quilômetros por jogo.
Está sofrendo por não ter atacante de área. Os três atacantes de área estão lesionados.
Tem clubes que tem plantel muito maior e tem lesões musculares também.
Aqui não é a Europa, que se joga uma vez por semana.
Se preocuparia, se não tivesse nenhum jogador lesionado. Porque aí ninguém estaria correndo. Quem não corre, não se machuca.
Sabe que estão devendo, no Brasileiro.
Não tem atacante de área. Está tendo que improvisar. E milagre ninguém faz. Ou as pessoas enxergam isso, ou fica difícil.
Todo o ano, se encontra várias vezes com os líderes de torcida. Nos anos bons e ruins. É um cara do diálogo e pede sempre o apoio da torcida para seus jogadores. Ele é contra o protesto porque protesto tira a confiança dos jogadores, mas sabe que é legítimo protestar. E, na conversa com os torcedores, pediu para seguirem apoiando.
Conversou com o Du Queiroz e ouviu dele que ele não fez gestos para a torcida do Grêmio. O meia garante que teve uma discussão com o Alysson, que não voltou pra marcar, e estava debatendo com ele, não com torcedores. Nem foi um gesto forte, mas foi para o colega dele.
A vergonha na cara foi geral. O grupo tinha que se entregasse mais no campo. Perguntou para os jogadores no vestiário, se eles não tinham vergonha do que estava acontecendo.