Relembre promessas e craques revelados pelo Flamengo na Copinha nessa última década | OneFootball

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·27 de novembro de 2020

Relembre promessas e craques revelados pelo Flamengo na Copinha nessa última década

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Com o cancelamento da Copinha de 2021, aproveite para relembrar as últimas promessas e craques revelados pelo Flamengo no torneio

Na última quinta-feira (26), a Federação Paulista de Futebol anunciou que, por questões de segurança, a Copa São Paulo de Futebol Júnior não acontecerá em 2021. Com isso, muitos jovens jogadores não terão a principal vitrine do país para se projetarem. O Mais Querido, detentor de quatro títulos do torneio, obteve sucesso na última década de Copinha, levantando a taça por três oportunidades. E também, apareceram alguns craques revelados pelo Flamengo.

Nas três ocasiões, contextos diferentes. Enquanto o time campeão em 2011 era repleto de promessas que nunca vingaram, o de 2016 revelou alguns jogadores que, até hoje, ocupam lugar de destaque no futebol, tanto nacional, quanto internacional. Já a equipe vencedora em 2018 teve jogadores que já passaram pelo profissional do Flamengo, mas não tiveram muitas oportunidades. Além dos anos de título, outros também ajudaram a revelar bons jogadores, mesmo sem a chancela de campeão.


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2011 – Flamengo bicampeão e promessas que nunca vingaram

No dia 25 de janeiro, quando a final da Copinha é tradicionalmente disputada, por ser data do aniversário da capital paulista, o Flamengo derrotou o Bahia na final por 2 a 1. Os gols foram do zagueiro Frauches e do, então promissor, Negueba. Daquele time, o único que ainda permanece no Mais Querido é o goleiro César. Em comparação com seus demais companheiros, ele é o que teve mais sucesso vestindo o Manto Sagrado.

Do time titular, a expectativa morava em cima do autor do gol do título na decisão e Adryan. No entanto, ambos não se firmaram no time de profissionais. Negueba ainda teve passagens por Grêmio, São Paulo, Coritiba e Ponte Preta após sair do Rubro-Negro carioca. Hoje, joga no Gyeongnam, da Coreia do Sul.

Já Adryan tem como seu melhor vestindo vermelho e preto um gol de falta marcado contra o Tricolor gaúcho, em 2012. Ademais, teve boa passagem pelo Nantes, da França, e vestiu brevemente a camisa do Leeds, na Inglaterra. Atualmente, é atleta do Avaí.

Outro destaque era o atacante Thomás. Em 2011, no time de cima, com estrelas como Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves e Deivid, o jovem atacante recebia diversas oportunidades concedidas por Vanderlei Luxemburgo. No entanto, a sua irregularidade, somada às suas apagadas participações nas partidas, fez com que a torcida preferisse o ver sentado no banco de reservas. Passou por Ponte Preta e Sport e, no momento, defende o Apollon Smyrnis, da Grécia.

2013 – Um fenômeno da base chamado Douglas Baggio (só da base)

Em 2012, surgia na base rubro-negra uma verdadeira máquina de fazer gols. Com o sobrenome de um atacante que deu muitas felicidades aos brasileiros ao chutar um pênalti na lua em decisão de Copa do Mundo, o seu faro de gol era semelhante ao da inspiração que seus pais tiveram. Entretanto, tanto na Copinha, quanto no futebol profissional, Baggio não vingou.

Na campanha pífia do Flamengo na edição do torneio em 2013, que parou na fase de grupos, sem uma vitória, Baggio foi muito apagado. Atualmente, o atacante defende o Goiás, sendo titular em algumas oportunidades. Já passou por Luverdense e Brasil de Pelotas.

Outras promessas daquele time eram os meias Rodolfo, canhoto habilidoso, e Renan, filho de Donizete Pantera. O primeiro, joga na segunda divisão coreana, no Jeonnam Dragons. Já o “Panterinha” veste as cores do Boavista, de Bacaxá. E, também não poderíamos deixar de mencionar aquele que, um dia, já foi melhor que Neymar. Rafinha, que teve épica atuação contra o Vasco, em 2013, surgiu naquela Copa São Paulo. Hoje, joga no São Bento.

2015 – Ano de revelações que foram para o futebol europeu

Recentemente, uma excelente fonte de renda para o Flamengo tem sido a venda de jovens jogadores para o futebol europeu. Dois deles foram revelados na Copinha de 2015. Em campanha invicta, mas que terminou nas oitavas de final, ao perder nos pênaltis para o Atlético-MG, o Mais Querido projetou dois nomes que deixaram saudade na torcida. Ambos vieram do setor defensivo. Trata-se de Jorge e Léo Duarte.

Enquanto o lateral-esquerdo foi peça-chave para a boa campanha dos cariocas no Brasileirão de 2016, o zagueiro assumiu a bronca em momentos importantes das temporadas de 2017 e 2018. No primeiro ano, fez boa dupla com Juan. Jorge foi vendido ao Mônaco, em 2017, por R$ 28,8 milhões. Emprestado pelos franceses, hoje se encontra no Basel. Já Léo Duarte foi adquirido pelo Milan por R$ 46 milhões. Sem receber muitas oportunidades, deve deixar o Rossonero nessa temporada.

Ao passo em que ambos obtiveram sucesso na carreira, alguns daquele time não tiveram a mesma sorte. Entre eles está o goleiro Thiago, que foi campeão da Copinha no ano seguinte, mas ficou marcado pela falha contra o Cruzeiro, na final da Copa do Brasil de 2017. Além dele, tinha o meio-campo Jajá, lembrado mais pela sua dificuldade de se manter em forma do que pela bola jogada.

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2016 – Discutivelmente, o melhor Flamengo de base da década

Nesse time, alguns remanescentes do time de 2015. Thiago e Léo Duarte permaneceram. Em virtude da carência de lateral-esquerdo do time profissional, Jorge foi integrado ao time de cima. Do meio para frente, um esquadrão da época. O volante Ronaldo iniciava o setor. Apesar de ter recebido poucas chances na equipe principal, deixou saudades na torcida. Com a camisa do Atlético-GO, fez um golaço do meio de campo no Campeonato Brasileiro. Hoje, está no Bahia.

Mais a frente, na armação, o destaque daquele time. Matheus Sávio, melhor jogador do Flamengo em toda a competição, ainda marcou um gol na final, contra o Corinthians. Nos profissionais, não conseguiu repetir as boas atuações, e ficou marcado pela falha em partida contra o San Lorenzo, que decretou mais uma eliminação em fase de grupos da Libertadores.

Ao seu lado, Lucas Paquetá. O meia, que dispensa apresentações, atualmente serve à Seleção Brasileira e joga no Lyon. Mas, antes disso, aproveitou como ninguém as chances dadas por Reinaldo Rueda, na metade final do ano de 2017. Não à toa, nas duas finais que o Flamengo disputou naquele ano (Copa do Brasil e Copa Sul-Americana), Paquetá marcou gol nos jogos realizados no Maracanã. Em 2018, caiu de rendimento após ser vendido para o Milan. O valor da sua transação foi de R$ 150 milhões.

Outro destaque do time de 2016 foi Felipe Vizeu. O atacante foi integrado ao time profissional no mesmo ano, para substituir Paolo Guerrero nos jogos em que o peruano não pudesse atuar. Teve destaque também no final de 2017, marcando gols decisivos na campanha da Sul-Americana. Foi vendido por R$ 20 milhões para a Udinese. Logo depois foi emprestado para o Grêmio, e hoje está no Ceará.

2017 – O ano da malvadeza

No início de 2017, muito já se falava de dois nomes da base rubro-negra. Um, marcava gol de tudo que é jeito. O artilheiro nato, como se diz no mundo da bola. O outro, aquele moleque ousado, que parte para cima, faz zagueiro usar garfo em dia de sopa. Driblador, liso como quiabo. Lincoln e Vinícius Júnior eram os nomes das feras. E naquela Copinha, em que o torcedor esperava o título, acabou vendo o sonho ir por água abaixo em Barueri.

No entanto, a eliminação para o Corinthians, por 2 a 1, em nada mudou a realidade. Vinícius Júnior, ainda integrado ao elenco profissional naquele ano, fez chover no time principal. Marcou golaço em clássico, virou, com dois gols, partida fora de casa na Libertadores e deixou muita saudade. Na maior venda do futebol brasileiro, foi contratado pelo Real Madrid por R$ 165 milhões. Já Lincoln, ficou aquém.

O atacante, que já recebeu diversas propostas do futebol europeu, teve bons momentos. O gol marcado contra o Grêmio, na Copa do Brasil, o melhor deles. Contudo, desde a chance perdida na final do Mundial de Clubes, a torcida não tem muita paciência com o atacante. A polêmica em que se envolveu, juntamente com Hugo Souza, apenas reforçou esse sentimento.

Outro que compôs aquele elenco foi Jean Lucas. Já na base, era comparado a Pogba, pela sua elegância em campo, velocidade ao conduzir a bola, bom passe longo e forte chegada ao ataque. Após ter um bom início de ano em 2018 sob o comando de Maurício Barbieri, se queimou com a Nação após má atuação no Maracanã, em derrota traumática perante o Cruzeiro, por 2 a 0.

Posteriormente, foi emprestado ao Santos. Porém, ficou pouco tempo pela Baixada. Afinal, meses depois, o Lyon, da França, procurou o Flamengo, que vendeu o jogador por R$ 34,7 milhões. Atualmente, joga ao lado de seu ex-companheiro do Mais Querido, Lucas Paquetá.

2018 – Time de campeões da Libertadores e destaques no Flamengo atual

Em 2020, o surto de Covid-19 que acometeu o Flamengo obrigou o então técnico, Domènec Torrent, a usar os jogadores da base. Entre eles, dois tiveram destaque: Hugo Souza e Ramon. Ambos estavam no time campeão da Copinha em 2018. No entanto, nenhum deles foi titular durante a campanha. No gol, via-se Yago Darub. Na lateral esquerda, Pablo, que muitas vezes era substituído por Michael.

Mais a frente, temos jogadores que compuseram elenco em 2019, mas sem protagonismo. Exemplos de Matheus Dantas, Pepê, Yuri César, Bill e Vinícius Souza. Esses, apesar de campeões da Libertadores, pouco entravam em campo. Atualmente, a torcida vê com bons olhos um possível retorno de Yuri. Ele, que está emprestado ao Fortaleza, já foi comandado por Rogério Ceni no Tricolor de Aço.

Ademais, dois atletas receberam mais oportunidades como titular. Hugo Moura, volante, fez algumas partidas como titular no Campeonato Carioca, ainda sob o comando de Abel Braga. Depois, foi emprestado ao Coritiba. Teve destaque em partida disputada contra o São Paulo, no Morumbi. Na ocasião, o Flamengo entrou em campo esfacelado, repleto de reservas. Ainda assim, conseguiu, a duras penas, arrancar um empate em 1 a 1.

Além dele, Lucas Silva, atacante, foi uma espécie de talismã para Jorge Jesus. Na falta de reposição dentro do elenco quando algum jogador que atuasse pela ponta não estivesse à disposição, chamava-se o jovem atacante. Porém, seu desempenho nunca foi de agradar os torcedores. Hoje está no Paços de Ferreira, de Portugal. Em 2018, o Fla conquistou o título mais uma vez contra um paulista. Dessa vez, o São Paulo que foi derrotado com gol de Wendel.

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Créditos da imagem destacada no post e nas redes sociais: Divulgação

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