Relação com clubes vira diferencial da Umbro no Brasil | OneFootball

Após um período de ouro na década de 90, patrocinando a Seleção Brasileira tetracampeã nos Estados Unidos em 1994, além de clubes como Flamengo e Santos, há alguns anos a Umbro voltou a ser a grande protagonista do mercado brasileiro. Com um DNA cravado no futebol, a marca inglesa vive um importante momento no Brasil e ganha cada vez mais espaço com seu forte portfólio de clubes.

A cada lançamento, é natural que a Umbro seja elogiada até mesmo por torcedores de clubes que não são patrocinados por ela. Esse ar de unanimidade, aliado ao bom gosto aplicado em seus produtos e comunicação, está constantemente no radar da marca.

“Somos uma marca 100% futebol. É gratificante alcançar um nível de retorno como esse. No país do futebol, torcedores de outros clubes enalteceram a camisa dos adversários, é algo difícil de acontecer. Surpreende a nós e, ao mesmo tempo, é muito gratificante”, disse Eduardo Dal Pogetto, Brand Manager da Umbro, em entrevista ao MKTEsportivoCast.

O fato de desenvolver camisas que tem aceitação entre os fãs de futebol pode ser explicado por um motivo em especial: a participação do clube em todo processo. Mesmo seguindo determinadas diretrizes impostas por estatutos, a Umbro assina a concepção e desenvolvimento dos layouts.

“Desenvolvemos a coleção de cada clube a quatro mãos. As equipes têm influência, claro, mas a concepção é nossa, seguindo diretrizes da Inglaterra, da Umbro internacional. Mais adiante, apresentamos isso aos clubes e passamos a selecionar algumas coisas, fazendo ajustes necessários. E o clube participa do processo conosco”, completou, citando um modelo degrade lançado para o Grêmio em 2016 que foi um sucesso de vendas.

Outro ponto a ser destacado é a longevidade dos patrocínios da marca dentro do futebol brasileiro, o que já é visto como diferencial. Com o Athletico, por exemplo, a Umbro está no uniforme desde 1997. Com o Santos, a parceria teve seus primeiros passos em 1991. O relacionamento durou até 1992, depois voltou em 1997 e perdurou até 2011. O vínculo atual teve início em 2018. Fora o acordo com a Chapecoense, mantido desde 2010, e com o Grêmio, que iniciou em 2015 e foi renovado até 2024.

“Está muito ligado ao DNA da marca, a nossa estratégia e, principalmente, ao fato de ser uma relação mais proveitosa. Somos muito transparentes com os clubes. É uma relação onde há respeito e entendimento do negócio de ambos lados. É muito produtivo. O clube está satisfeito, a marca também e vamos crescendo juntos”, finalizou Eduardo.