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OneFootball·28 de junho de 2022

🗒️ Recorde, 🦓 e bizarrice: Top-10 curiosidades sobre a Copa de 2002

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O OneFootball está trazendo matérias inéditas sobre os 20 anos do penta. Esta terça (28) é dia de lembrarmos alguns fatos marcantes na Copa da Coreia do Sul e do Japão.

Temos recorde até hoje não batido, seleções favoritas se dando muito mal, zebras passeando e conquistando resultados históricos…


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Veja a Top-10 das curiosidades da Copa de 2002!


Melhor da Copa falhando em final? 🤨

O Brasil foi campeão do mundo ao vencer a Alemanha por 2 x 0, com dois gols de Ronaldo. E no primeiro gol, o goleiro Oliver Kahn sofre uma falha clamorosa.

Mas, mesmo com a grotesca falha logo no jogo mais importante, Kahn foi eleito pela Fifa (!) o melhor jogador daquele Mundial.

É bem verdade que ele segurou as pontas no mata-mata, com a Alemanha tendo passado à final com três vitórias magras por 1 x 0.

Mas dá para entender o clamor popular de que o prêmio deveria ter sido para algum brasileiro, campeão com 100% de aproveitamento.


⚽ = 😍😍😍

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Foto: Gary M. Prior/Getty Images

A bola da Copa de 2002 foi batizada de Fevernova.

E era uma beleza! Ela fugia um pouco do padrão de bolas de Mundial, em que sempre haviam gomos pretos ou azuis alternados entre outros brancos.

Deu muito certo: até hoje, é lembrada (pelo menos para os mais nostálgicos) como uma das mais bonitas da História das Copas.

Concorda?


Última Copa sem Messi e CR7 👶

A Copa da Coreia e do Japão foi a última a ser realizada antes do mundo conhecer Messi e Cristiano Ronaldo.

CR7 dava seus primeiros passos no Sporting exatamente na temporada 2002/03. Em 2004 disputou sua primeira grande competição por Portugal e foi longe: vice-campeão da Eurocopa (derrota amarga para a Grécia em casa), comandado por ninguém menos que Felipão.

Messi já se encontrava nas categorias de base do Barcelona, mas só iria disputar um grande torneio na Copa de 2006.

Acho que está explicado o motivo de tanto Portugal, quanto Argentina (esta, pela última vez) terem sido eliminados ainda na fase de grupos.


Gol mais rápido das Copas

Sabia dessa? O gol mais rápido da História de todas as Copas foi marcado em 2002.

Hakan Sükür, temido atacante da Turquia, estava com pressa na disputa de terceiro lugar, contra a Coreia do Sul (na casa dos caras!).

E levou precisos 11 SEGUNDOS para abrir o marcador para sua seleção, na vitória por 3 x 2, que garantiria a terceira posição da Copa.

Dá só uma olhada nesta preciosidade de foto, com três turcos (Sükür, Özalan e Recber, da esquerda para a direita) conferindo incrédulos suas medalhas. Que feito!!

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Foto: Gary M. Prior/Getty Images


R10 não jogou a semifinal 🥵

Talvez poucos se lembrem, mas o Brasil precisou carregar um piano gigantesco para avançar à final.

Não só pegamos a Turquia, do já citado apressadinho Hakan Sükür, como tivemos de jogar sem Ronaldinho Gaúcho, expulso diante da Inglaterra.

Felipão escalou Edílson capetinha em seu lugar, mas quem roubou a cena foi Ronaldo Fenômeno, autor do gol da vitória brasileira.

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Foto: Koichi Kamoshida/Getty Images


França se despede sem fazer gols 😳

Fácil afirmar que a torcida francesa não gosta de se lembrar da Copa de 2002.

Eles chegaram como um dos grandes favoritos – campeões do mundo em 1998 e da Euro em 2000.

Mas Zidane, principal craque francês, chegou machucado ao Mundial. E só foi estrear na terceira rodada, contra a Dinamarca – jogo que marcou a eliminação dos franceses.

Na segunda rodada, Henry foi expulso contra o Uruguai com apenas 25′ de jogo. Contribuindo para um feito que inimaginável: França eliminada na lanterna do Grupo A com zero gol marcado.

Na foto abaixo, os jogadores da França lamentam o gol de Papa Bouba Diop, senegalês que entrou para a História dos mundiais naquele 1 x 0.

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Foto: KIM JAE-HWAN/AFP via Getty Images


Olha a 🦓 aí

Já citamos aqui Senegal vencendo a França, e Turquia ficando na terceira posição.

Mas Senegal foi além da vitória sobre os franceses: chegou às quartas, sendo uma das três seleções africanas a chegar mais longe em Copas.

Eles passaram em segundo no Grupo A, venceram a Suécia nas oitavas, mas caíram para a própria Turquia na prorrogação (1 x 0).

Também vale lembrar de uma das anfitriãs; a Coreia do Sul, quarta colocada.

Embalados por estarem diante de seus torcedores, os sul-coreanos avançaram em primeiro no Grupo D (com Portugal, EUA e Polônia).

Além disso, eliminaram a Itália nas oitavas, e a Espanha nas quartas.

Ambos os jogos são envolvidos em polêmicas. Na época não existia VAR e tanto italianos, quanto espanhóis reclamaram de alguns lances, no mínimo, duvidosos.


Já viu isso?! 🤯

Pegando o gancho da vitória da Coreia sobre a Itália, uma história veio à tona na época da zebra citada.

Ahn Jung-hwan, atacante sul-coreano, jogava no Perugia, da Itália. Ele perdeu um pênalti no primeiro tempo, mas marcou o gol da classificação no último minuto da prorrogação, eliminando a seleção do país onde ele atuava e, claro, morava.

Ainda com o Mundial em disputa, trocou farpas com o dono do clube, Luciano Gaucci, via imprensa, que reclamou de seu jogador ter feito gol contra a seleção de seu país.

De volta ao clube após a Copa, foi vendido para o futebol japonês e nunca mais jogou na Itália.

Esse tipo de comportamento não só é uma afronta para o orgulho italiano, como uma ofensa ao país que lhe abriu as portas há dois anos.


Primeira com duas sedes 🇰🇷 🇯🇵

A moda de mais de um país sediar a Copa do Mundo só surgiu em 2002, com a Coreia do Sul e o Japão se dividindo na organização.

Até hoje é a única Copa a ser disputada nesta condição.

Somente em 2026 que voltaremos a ter a sensação de ver mais de um país sediando o mundial.

Desta vez, em dose tripla: será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México.


Klose se apresenta ao mundo 🎯

Pensou em Copa do Mundo, pensou em Miroslav Klose. O icônico atacante alemão, maior artilheiro de todas as Copas, com 16 gols, foi apresentado ao mundo da bola na edição de 2002.

E ele fez bonito! Em sua primeira partida em Mundiais, marcou logo um hat-trick. Foi na goleada por 8 x 0 sobre a Arábia Saudita, na primeira rodada.

Marcaria outros dois gols na primeira fase, sendo o vice-artilheiro da Copa, com cinco gols (três a menos que Ronaldo).

Ele fez mais cinco em 2006, outros quatro em 2010, e finalizou sua participação fazendo dois gols em 2014.

Pois é: seu último gol em Mundiais foi exatamente no 7 x 1 contra a Seleção Brasileiro. Onde, de quebra, ainda superou a marca que dividia com o próprio Fenômeno de maior artilheiro das Copas.


Foto: Stu Forster/Getty Images