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·12 de novembro de 2024
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Reza o ditado popular que, na vida, o homem troca de casa, carro, até de religião. Só não troca de time. Dois clássicos regionais ilustram bem essa paixão, que pode viver momentos de alta, mas também de baixa. São os casos de Guarani e Ponte Preta e de Remo e Paysandu.
No Pará, o clima é festivo para ambas as torcidas. O Leão Azul já havia feito a "sua parte". Depois de ficar com a oitava e última vaga na primeira fase da Série C do Brasileirão, o Remo se superou e fechou a etapa seguinte em segundo do Grupo A para garantir o acesso.
Já nesta segunda-feira (11), o Papão recebeu o Brusque e, com um triunfo pelo placar mínimo, afastou o risco de rebaixamento e derrubou a equipe catarinense para a terceirona. Agora, o clássico Re-Pa vai acontecer, nacionalmente, depois de 18 anos.
Em 2006, pela mesma Série B, um grande bloco de equipes lutou contra a degola. O Remo foi o 12º, com 46 pontos, enquanto o Paysandu foi o 17º, com 44, e acabou rebaixado. O último duelo entre as equipes foi em 31 de outubro de 2006, um triunfo do Remo por 3 a 1. Três pontos fundamentais para a permanência de um e queda do outro.
Já dois dos clubes mais conhecidos do interior de São Paulo vivem momento distinto. O Guarani possui chances remotas de evitar a queda, mas ganhou um respiro justamente graças ao rival.
A Ponte Preta viajou até Goiânia e até saiu na frente do Vila Nova. Esse resultado rebaixava o Bugre e colocava a Macaca em boas condições de deixar o Z-4. Com dois gols de Alesson, um deles aos 39 da etapa final, o Vila conseguiu a virada.
Agora, com apenas 38 pontos, a Ponte Preta abre a zona de rebaixamento. O Guarani recebe hoje, o Amazonas, e ainda sonha com três vitórias nos últimos três duelos para escapar do descenso.
Caso a derrocada dos rivais se confirme, essa seria a primeira vez que o dérbi campineiro aconteceria na terceira divisão do Campeonato Brasileiro. Quase como um casamento, paraenses e paulistas estão unidos. Na alegria e na tristeza.