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·25 de setembro de 2022

RCE do Vasco: veja a lista extensa de quem o clube já pagou

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Por um certo período de 2021, o Vasco esteve ameaçado de ser extinto e fechar as portas para sempre, o que iria gerar uma enorme convulsão social, mais ou menos parecido com o que aconteceu com o Racing da Argentina, em março de 1999. Pode até não parecer, mas o Cruzmaltino está completando um ano no Regime Centralizado de Execuções, mecanismo que obriga o clube a depositar 20% de todas as suas receitas para o pagamento de dívidas. No caso do Vasco, são duas contas: uma para processos trabalhistas e outra para processos cíveis.

Segundo o que consta nos autos, o Cruzmaltino já transferiu nestes 12 meses, R$ 19.585.313,20 para as duas contas do RCE. Deste montante, R$ 9.846.822,79 já foram repassados à conta que cuida de processos trabalhistas. Esse repasse, por sua vez, tem uma ordem de prioridade que considera os mais idosos, os que estão com alguma doença grave e os que fizeram acordo com o CRVG para reduzir suas respectivas dívidas, por exemplo. Com a compra da SAF, estes depósitos passaram a ser de responsabilidade da 777 Partners.


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Em breve, com o aumento da receita, o valor dos depósitos será maior e consequentemente, até existe uma expectativa da dívida ser abatida mais rapidamente. O Vasco tem 72 meses para cumprir o acordo com seus credores, mas este prazo pode se estender por mais 48 meses, após o fim do primeiro prazo, caso mais de 60% da dívida tenha sido paga.

Porém, uma brecha do RCE acabou atrapalhando o Cruzmaltino. Isso porque uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho retirou da lista de execuções dívidas que o Vasco tinha na FIFA e CBF, via Câmara Nacional de Resolução de Disputas. Por causa disso, a diretoria do clube teve que pagar cerca de 3 milhões de reais para o ex-jogador argentino Máxi López e o técnico português Ricardo Sá Pinto para não ser impedido de registrar novos jogadores.

Os credores do Vasco

Na semana passada, quando houve a atualização da lista do RCE, o Vasco tinha cerca de 200 credores, dos quais 93 pessoas ligadas ao futebol (seja como jogador ou treinador). E tem de tudo: de ídolo até jogador do atual elenco.

Do plantel de 2022, o Vasco deve quase R$ 925 mil ao meia Nenê, além de quase R$ 3 milhões ao técnico Jorginho, que moveu três ações contra o clube. Treinadores como Cristóvão Borges (hoje sem clube), Alberto Valentim (sem clube), Adilson Batista (hoje no Londrina) e Dorival Júnior (atualmente no Flamengo) e ex-jogadores como Juninho Pernambucano, Carlos Germano, Pedrinho (atualmente comentarista), Felipe (que hoje é técnico) e até mesmo Edmundo e Viola (este, tetracampeão) também estão na lista. A maior dívida que está no RCE cruzmaltino é a do volante Wendel, que esteve no clube entre 2012 e 2013: R$ 11.416.874,87.

Credores que já receberam do Vasco

Entre os que o Vasco ainda não pagou, estão: Edmundo (atacante com cinco passagens pelo Vasco: 1992, 1996-97, 1999/00, 2003-04 e 2008), Carlos Germano (goleiro entre 1990 e 99 e preparador em 2004 e de 2008 à 2014), o reserva de Germano, Márcio (goleiro entre 1991 e 2005), Valdir Bigode (atacante de 1992 à 1994, de 2002 à 2004 e auxiliar entre 2015 e 2018), Léo Moura (lateral-direito em 2002), Andrezinho (meia entre 2015 e 2017 e atualmente dirigente do Nova Iguaçu), e até mesmo jogadores em atividade, casos de Diego Silva (goleiro do CRB e que jogou no Vasco de 2011 à 2014), Diego Souza (atacante entre 2011 e 2012 atualmente no Grêmio), Danilo Barcelos (lateral-esquerdo em 2019 e hoje no Goiás), Gabriel Félix (goleiro do Vasco entre 2011 e 2019, vice-campeão catarinense em 2022 pelo Camboriú e atualmente no São Luiz/RS) e Thiago Galhardo (meia que jogou entre 2018 e 2019 e atualmente está no Fortaleza), além dos técnicos Adilson Batista (que treinou o Vasco em 2014 e que atualmente está no Londrina), Ricardo Gomes (técnico em 2011 e dirigente entre 2013 e 2014), Alberto Valentim (treinador entre 2018 e 2019 e hoje sem clube) e o atual técnico Jorginho.

Por Luiz Felipe

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