Jogada10
·21 de março de 2025
Raphinha brilha no Barcelona e na Seleção, mas quase deixou o clube

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·21 de março de 2025
Um dos principais jogadores do Barcelona, Raphinha vive a melhor temporada da carreira. Em 42 jogos, soma 30 gols e 20 assistências, sendo peça-chave do time. Além disso, Raphinha é o artilheiro da Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo, com cinco gols, e balançou a rede na vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia, em Brasília, na última quinta-feira (20).
No entanto, em entrevista ao ‘ge’, o atacante admitiu que cogitou deixar o clube antes da chegada de Hansi Flick.
“As coisas não estavam dando certo. Eu vinha de uma temporada abaixo do que poderia entregar e via as pessoas pedindo para eu ir embora. Todo dia saía uma notícia de que eu ia sair. Acabei pensando em deixar o clube”, disse.
Raphinha também revelou que a chegada do treinador foi decisiva para sua permanência.
“Depois da Copa América, o Hansi me ligou e pediu para eu me apresentar antes de tomar qualquer decisão. Ele disse que queria conversar e que contava comigo. Esse foi um ponto importante para eu ficar. Conversei com minha esposa e disse que, se ele fosse um homem justo e analisasse os jogadores pelo que entregam nos treinos, eu precisaria de apenas uma semana para ele gostar de mim como jogador e não se arrepender. Acho que deu certo”, explicou.
Apesar de ser cotado para o prêmio, Raphinha garante que não pensa nisso.
“Tento não focar nisso. Desde o início da temporada, meu objetivo tem sido marcar gols, dar assistências e conquistar títulos pelo Barcelona e pela Seleção. Quando as coisas vão bem no clube e na Seleção, o destaque individual vem naturalmente. Só de estar entre os favoritos à Bola de Ouro, depois de tudo que passei, já me sinto vitorioso. Mas procuro não pensar muito nisso. Meu foco é no futebol, jogo a jogo, treino a treino”, explicou.
Formado no Avaí, Raphinha chegou à Europa em 2016, pelo Vitória de Guimarães. Hoje, aos 28 anos, relembra esse momento com carinho.
“Meu objetivo sempre foi fazer carreira na Europa. Quando surgiu a oportunidade, não pensei duas vezes. Eu sabia que teria que conquistar não só os europeus, mas também o povo brasileiro. Pela maneira como trabalho e me entrego, as pessoas começaram a reconhecer. É assim com todo mundo. Você trabalha, veste a camisa com dedicação e, aos poucos, o reconhecimento vem”, comentou.