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·24 de outubro de 2020

Raphaël: “É especial ver dois jogadores formados no River Plate jogando pelo AS Monaco”

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10.962 quilômetros. Essa é a distância que separa o Mônaco de Buenos Aires, os dois lugares que fazem vibrar o coração de Raphaël. O romance começa na América do Sul pelo franco-brasileiro, filho de pai francês e mãe brasileira. É justamente na Argentina, país do qual seu pai é expatriado, que tudo se acelera. “Quando cheguei lá, perguntaram-me para qual time eu torcia. Eu disse que não tinha, porque preferia jogar do que assistir aos jogos, e me disseram: ‘Tudo bem, de agora em diante você vai apoiar o River Plate.’ Foi assim que meu caso de amor começou.”

E o AS Monaco? “Na época, a TV5 Monde estava transmitindo uma partida por fim de semana do Campeonato Francês. Meu pai estava assistindo. A primeira, acho que era um Monaco x Nantes. Vendo as camisas, disse a mim mesmo que parecia a do River Plate. Fiquei um pouco interessado e foi assim que comecei a seguir o AS Monaco.” Inscrito por cinco temporadas no River Plate durante os dez anos que viveu na Argentina, Raphaël voltou à França em 2011, quando seus dois times estavam na segunda divisão. “Quando voltei, disse a mim mesmo que o time que iria seguir na França seria o Monaco. E, aos poucos, comecei a ir ao estádio.”


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Seu primeiro encontro com o AS Monaco aconteceu algum tempo depois de seu retorno à França. “Foi um AS Monaco x Rennes, no Stade Louis-II. O Rennes jogou de preto e acabou empatado”, lembra Raphaël. “Fiquei agradavelmente surpreendido com o ambiente. É certo que não é comparável ao dos estádios sul-americanos, mas descobri que, mesmo que fosse obviamente diferente, não tínhamos muito o que invejar do Stade Gerland, onde ia regularmente aos jogos.” Recém-formado em gestão esportiva, o jovem de 25 anos gosta da área. E suas melhores lembranças com o AS Monaco aconteceram pouco depois…

“Foi no Stade Louis-II. Desci com um amigo para os dois jogos contra Lille e Saint-Étienne, a temporada do título. Era um momento que esperávamos, com todos os jogos. Este momento marcou muito a torcida”, lembra Raphaël, que passou alguns dias no Rochedo para aproveitar esses momentos mágicos. “Entre os dois jogos, fui até La Turbie com uma camisa do River Plate. Isso chamou a atenção de Falcao, com quem falei em espanhol e que nos disse que iria nos oferecer o título. Fiquei agradavelmente surpreso ao saber que ele ainda estava acompanhando os jogos do River Plate, porque ele havia me contado sobre um River x Boca ocorrido naquela semana. Me marcou que um jogador assim estivesse aberto ao diálogo.”

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“Ramon Díaz, Javier Saviola, Lucas Ocampos, Radamel Falcao”… Muitos jogadores fizeram a história de ambos os clubes. “Dez”, pensa Raphael. “Ocampos chegou um ano antes de Falcao, quando estávamos na Ligue 2. Ele tinha 16,17 anos e acabara de fazer uma temporada completa na segunda divisão com o River. Ele tinha carregado o time nas costas e eu pensei que era loucura uma equipe como o AS Monaco procurar um jogador dessa idade. Fiquei feliz quando o Ocampos chegou, mas depois, quando Falcao assinou, fiquei marcado porque ele era, na minha opinião, o melhor atacante do mundo. Foi muito especial ver dois jogadores formados no River Plate jogando pelo AS Monaco.”

Mas entre todos estes jogadores que vestiram a diagonal dos dois clubes, há um que marcou mais o Raphael. Marcelo Gallardo, que também é seu tweet-name. “Ele é o meu ídolo, seja como jogador ou como treinador. Na Argentina, foi o melhor jogador da época. Camisa 10, capitão e com um estilo de jogo que gostava. Ele driblava, dava canetas, tinha um grande pé direito e chutava muito bem. Também sempre gostei do fato dele provocar os adversários, tem várias histórias com ele”, diz Raphaël sobre o craque que vestiu a camisa do AS Monaco entre 1999 e 2003, e que “hoje bate todos os recordes com o River Plate como treinador”.

Foi assim que seu amigo do ASMonacollection deu a ele provavelmente um de seus melhores presentes de aniversário. “Tenho várias camisas, como a do Wissam Ben Yedder quando fazemos 3×3 em Paris, um jogo que também me marcou. Também tenho uma do Cesc Fàbregas e do Guido Carrillo. Minha peça central é a do Marcelo Gallardo, de quando a gente ganhou no Parc des Princes e ele fez um golaço. Foi um presente de aniversário. Além do mais, ainda dá para ver os vestígios da grama. Emoldurei. Não sei que cheiro pode ter, mas não deve cheirar bem (risos).”


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