Mundo Rubro Negro
·04 de novembro de 2024
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Os atleticanos gostam tanto de falar de arbitragens antigas, criando suas narrativas falaciosas, que o choro antes da final da Copa do Brasil surtiu efeito. A CBF escalou dois nomes polêmicos para o jogo de volta, na Arena MRV. O Mengo fez o resultado em casa: 3 a 1, mas precisa ficar de olho na arbitragem em Minas Gerais, que terá Raphael Claus como árbitro principal e Daiane Muniz no VAR. Confira o quadro:
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Com diversas polêmicas envolvendo os dois nomes em jogos do Flamengo, o MRN traz alguns dos erros crassos que a dupla vem praticando contra o clube. Não foram raras as vezes em que a equipe carioca saiu prejudicada por conta de um desses nomes.
Os erros de Raphael Claus são frequentes, e até antigos. Em 2021, na vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, Diego levou terceiro cartão amarelo após uma dividida de cabeça. O capitão fico revoltado, se mostrando inconformado com a decisão de Claus. Então técnico, Ceni corroborou: no caso do Diego, que tomou o 3º cartão amarelo, para mim foi curioso. A meu ver, foi uma dividida normal, choque de cabeça com cabeça, e ele toma o amarelo”, disse.
Puxando por 2022, por exemplo, um clássico contra o Fluminense contou com uma arbitragem extremamente confusa.
Os rubro-negros deixaram a derrota por 2 a 1 para o Fluminense se queixando de um pênalti dado pelo árbitro que resultou no primeiro gol dos tricolores, além das cinco expulsões e o pouco tempo de bola rolando. Um erro na súmula do jogo mostra como o árbitro viveu um dia confuso. O segundo gol, marcado pelo volante Nathan, foi dado pelo juiz ao atacante German Cano.
Ainda em 2022, na derrota por 1 a 0 para o Coritiba, no Couto Pereira, Raphael Claus marcou um pênalti polêmico, feito por Diego Ribas. Mas uma das maiores reclamações dos torcedores foi reproduzida por Fabrício Bruno. Claus costuma picotar as partidas, fazendo com que o time melhor saia prejudicado por ter menos tempo para jogar, com a partida parando inúmeras vezes.
“Um pênalti que não sei se foi, bastante duvidoso. Mas, foi uma coisa que não só eu, mas o João Gomes falou com o Claus. A gente só queria jogar. Jogo ficou picotado o tempo inteiro e acabou que dos 10 do segundo tempo para frente não teve jogo”, disse Fabrício Bruno.
No ano passado, Raphael Claus causou estranheza ao puxar um cartão amarelo completamente desconectado da realidade. No empate por 1 a 1 com o Coritiba, Bruno Henrique pegou a bola e colocou na pequena área para que o goleiro adversário cobrasse o tiro de meta. A atitude rendeu um cartão de Claus.
A explicação na súmula foi absurda. Raphael Claus entendeu que Bruno Henrique estava “retardando o reinício da partida”, quando, na verdade, estava tentando acelerar e fazer com que a bola voltasse a rolar. Mais uma vez, o árbitro se mostrava alheio ao fato real.
Essa não foi a única polêmica envolvendo Bruno Henrique. Surgiu um burburinho entre torcedores de que a atitude de Raphael Claus talvez fosse uma retaliação por uma publicação feita pelo atacante no ano anterior.
O Flamengo eliminou o Athletico na Copa do Brasil 2022, mas teve que vencer a arbitragem complicada de Claus. Nas redes sociais, Bruno Henrique não se segurou e atacou o juiz, o chamando de fraco e dizendo que ele estava “mandado”.
Na atual temporada, o juiz seguiu sendo uma pedra no sapato do Flamengo. Um dos jogos marcantes foi o clássico contra o Botafogo. Os alvinegros venceram por 2 a 0 no Maracanã, e apesar da má atuação do Flamengo, contaram com ajuda da arbitragem.
Começando pela vista grosso no segundo gol da partida. Isso porque Raphael Claus deixou de marcar uma falta clara em Fabrício Bruno no início da jogada. O lateral Damian Suarez acertou a perna do zagueiro, o desequilibrando e o levando ao chão.
Assim, o Mengo ficou exposto e o jogador alvinegro pôde roubar com facilidade para servir Savarino. Chamou a atenção o áudio do VAR, que mostrou Claus dando seu veredito sobre o lance antes mesmo da análise da quem estava na cabine: “Para mim não foi nada. Cavou muito, Toski. Ele jogou a perna e se atira. Cavou muito “, afirmou o juiz.
Outra polêmica no mesmo jogo foi nova vista grossa, agora com comemoração de Luiz Henrique. O botafoguense comemorou com uma máscara do personagem Pantera Negra e não levou cartão, como pede o regulamento. Quatro minutos depois, o atleta levou cartão amarelo por uma entrada. Ou seja, deveria ter sido expulso caso a regra tivesse sido aplicada.
Mais recentemente, o Flamengo empatou por 1 a 1 com o Vasco, e nem mesmo Tite teve paciência, alegando falta de critério de Claus. Léo Pereira se lança ao ataque, cai e perde a bola no contra-ataque que teve gol vascaíno, e Tite lembrou lance parecido em jogo contra o Bahia, quando a falta foi marcada.
“Para mim, foi falta no Léo Pereira, e fora da área. Mas teve um desequilíbrio pelas costas. Ele apitou para nós e para o Bahia, lá. Deu a do Michael. Os critérios me confundem. O Claus me deixa confuso. Ele atrapalha minhas ideias. Feita essa observação, há um contexto, há uma possibilidade de finalização para o gol, com uma sobra para o Léo definir. Em seguida, havia condições de finalizar a jogada ou interromper para recompor”, disse Tite.
Em julho, a derrota do Flamengo para o Cruzeiro, por 2 a 1, foi uma das mais simbólicas quando o assunto é arbitragem confusa e ruim. O jogo contou com um pênalti não marcado para o Flamengo, além de uma mão no gol do Cruzeiro que foi ignorada. Bráulio da Silva Machado marcou a penalidade em Ayrton Lucas, que teve o rosto acertado por um braço deliberado. Mas o áudio do VAR denota a confusão de Daiane.
“Por todos os ângulos que vi, confirmo que realmente há o braço ali no pescoço do jogador atacante, tá? Não tem movimento adicional, que não caracteriza o jogo brusco grave, mas ele é temerário com esse braço, ele usa esse braço de maneira antinatural e acaba golpeando o adversário com intensidade média”, inicia, concordando com a penalidade dada por Bráulio.
De repente, o discurso de Daiane segue por caminho totalmente diferente, inventando que o zagueiro cruzeirense olha para a bola, como se isso anulasse o dano causado a Ayrton na disputa.
“O defensor está sempre olhando a bola, esse braço, na verdade, utiliza como uma ação natural para o impulso do cabeceio dele. Refaço a minha análise. Bráulio, eu te recomendo uma revisão para um possível não penal. Existe, sim, o braço no rosto, mas o defensor está sempre olhando para a bola. Eu entendo como não faltosa essa ação, tá?”, analisa Daiane.
Isso levou Bráulio da Silva Machado a tomar a mesma decisão da árbitra de vídeo, concordando que “é um movimento justificável”.
No gol do Cruzeiro, Lucas Silva toca a bola com a mão na construção da jogada. Os cruzeirenses chegaram ao empate com Matheus Pereira, ditando o rumo da partida, com vista grossa de Daiane Muniz no início da jogada.
Pela nona rodada, no empate por 1 a 1 contra o Athletico, dois pontos ficaram pelo caminho. Isso porque o clube deveria ter vencido a partida caso a linha de impedimento fosse traçada corretamente pelo VAR.
Luiz Araújo se esforçou para tocar a bola e Gabigol conseguiu empurrar para as redes adversárias, mas o bandeirinha marcou impedimento. O VAR confirmou, mas é possível perceber que no frame analisado, a bola ainda não sai do pé de Luiz Araújo. O frame escolhido por Daiane não foi o correto.
A árbitra também errou em jogo do Flamengo contra o Internacional, em 2022. Gabriel Mercado fez pênalti em Gabigol, em lance muito reclamado pelos rubro-negros. A própria Comissão de Arbitragem da CBF admitiu que Daiane deveria ter chamado o árbitro Bráulio da Silva Machado para revisar o lance, em 2022.
A polêmica se deu no início da segunda etapa, com os colorados vencendo pelo placar mínimo. Para Daiane, “o defensor busca uma referência. Está com o braço dele. Não tem gatilho, não tem jogada faltosa. Pode jogar”.
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