Rafael Menin fala sobre SAF atleticana: “Se for uma demanda para viabilizar a SAF, a gente topa ficar”

Deus me Dibre

·02 de fevereiro de 2023

Rafael Menin fala sobre SAF atleticana: “Se for uma demanda para viabilizar a SAF, a gente topa ficar”

FOTO: BRUNO SOUSA / ATLÉTICO

Membro do grupo que auxilia o Atlético nos últimos anos, conhecido como 4R’s, o empresário e ex-vice presidente do Conselho Deliberativo do clube, Rafael Menin, concedeu, na última quarta-feira (01), uma entrevista ao canal “GaloTube”, no YouTube, para falar, principalmente, sobre a SAF atleticana.

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Menin começou falando sobre a tentativa da cúpula alvinegra de conseguir, mesmo vendendo uma fatia majoritária do clube, uma certa voz para o Atlético “associação”, através do Conselho Deliberativo, que segundo Rafael, é a representação da torcida.

Confira:

O que a gente procurou fazer no Atlético é constituir uma SAF na qual o Conselho, que é um representante da torcida, tivesse uma representatividade muito grande. O clube, no desenho que foi feito, ele vai ter perto de 40% da SAF. Isso é um modelos muito diferente dos outros clubes (brasileiros), que ficaram com 10%, o mínimo que a legislação permite. Queremos que se tenha um equilíbrio no seguinte sentido: o clube tem que se profissionalizar cada vez mais, ter uma governança do mais alto nível, tem que ser gerido como uma empresa.

Foto: Pedro Souza / Atlético

Rafael ainda explicou a diferença dos moldes procurados pelo Atlético em relação aos que já são conhecidos no Brasil:

Nos modelos que já conhecemos, de RB Bragantino, Bahia, Cruzeiro, Vasco e Botafogo, o dono atual manda e pronto. Um tem 90%, a Red Bull tem 100% do Bragantino… a palavra final é do investidor, do dono da SAF, e acabou.

Filho de Rubens Menin, Rafael comentou sobre a possibilidade da família em comprar parte da SAF atleticana:

A gente nunca teve como propósito ser sócio do clube, não é nossa atividade. Nosso dia a dia é consumido pelas empresas (MRV, Banco Inter…). A gente tem um papel construtivo e de conselho mesmo no Atlético.

E ainda complementou, explicando sobre o empréstimo feito por ele e pelo pai:

A gente fez um mútuo para o Atlético. Não é um empréstimo, é um mútuo! Não existe uma transação financeira sem correção e no nosso caso, não existe correção nem pela inflação. Não tem CDI, não tem inflação, é 0! Esses duzentos e tantos milhões (valor emprestado), que é o mútuo, que foi constituído a partir de 2020, se o investidor e o conselho entenderem, que nossa participação na SAF é fundamental, a gente fica! Se não, a gente não fica. Esse não é um investimento que a gente gostaria de fazer, em futebol. Mas, se for uma demanda para viabilizar a SAF, a gente topa ficar!