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·04 de agosto de 2020
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O México retomou as atividades futebolísticas no último fim de semana de julho de 2020, depois da parada de pouco mais de três meses por conta da pandemia. Contudo, você, leitor, sabe quem são os oriundos do Brasil no México? Além do Rafael Carioca? A seguir vamos mostrar os outros brasileiros da Liga MX Guarda1nes.
O meia William da Silva atualmente está no Toluca. Mesmo assim, sua carreira começou no Juventus da Moóca e no Corinthians. No entanto, onde o jogador começou a brilhar foi no Palmeira durante a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2005. A expectativa pelo meio-campista canhoto eram as melhores possíveis, entretanto, teve de paralisar sua carreira por dois anos devido a problemas cardíacos.
Posteriormente, se iniciou um período de empréstimos do atleta que havia perdido espaço no elenco do Palmeiras. William da Silva passou pelo Vitória, onde levantou uma taça, e pelo Joinville. Ainda passaria por Ipatinga, Náutico e pelos rivais goianos, Goiás e Atlético-GO. Acabou saindo de forma definitiva em 2011.
A história do meio-campo fora do Brasil começou com uma experiência na Coreia do Sul, pelo Busan IPark. Depois disso, desembarcou no México via Querétaro. Por lá, conseguiu vencer a Copa El Rancho em 2015, tendo anotado um gol na final, em uma assistência de Ronaldinho Gaúcho. Além disso, suas atuações regulares na Liga MX Guarda1nes atraíram as atenções do maior campeão do país, o América.
Da Silva logo assumiu a titularidade da equipe das águias. Ainda que, a transferência tenha trazido nenhum título para o América, foram três temporadas do jogador na capital mexicana até se mudar para o Toluca em julho de 2018. Em duas rodadas disputadas, nesta retomada, o meia, está machucado e ainda não entrou em campo.
Rafael Carioca, mesmo que nascido no Rio de Janeiro, foi alçado aos profissionais no Grêmio, em 2008. O volante teve ascensão meteórica. Em três temporadas já havia sido vendido ao Spartak Moscou e retornado ao Brasil, por empréstimo, ao Vasco da Gama. Após cumprir o período de um ano nos vascaínos, voltou para Rússia e ficou mais três anos e meio até ser cedido ao Atlético-MG.
No galo, Rafael Carioca jogou 171 jogos realizados e ficou marcado pelo gol da classificação dos mineiros para o mata-mata da Libertadores de 2015, contra o Colo-Colo. O lance foi um petardo de fora da área. Aliás, pelo Atlético, também venceu dois estaduais (2015 e 2017) e a Copa do Brasil de 2014. Em meados de 2017 foi negociado em definitivo com o Tigres, do México.
Na ala mexicana do futebol, Rafael Carioca se tornou ídolo e titular absoluto do meio-campo da equipe. Foram conquistados dois títulos mexicanos, uma super taça mexicana. Além destes, o volante também levantou o troféu de Super Campeão da Concacaf, em 2018, ano da estreia da competição onde se enfrentam o campeão nacional do México e do Estados Unidos, via Major League Soccer. Recentemente renovou seu contrato por mais três anos.
Um zagueiro canhoto e de carreira nas seleções de base da seleção brasileira. O atual defensor do Santos Laguna, Dória, formado no Botafogo participou da campanha do título carioca de 2013 e na sequência da temporada ainda esteve presente em boa parte dos jogos que ajudaram o glorioso ficar no G4 do brasileirão e retornar a uma Libertadores, depois de 17 anos de ausência no principal torneio da América do Sul.
A princípio, seria vendido para a Juventus, da Itália, mas, as sondagens não se concluíram em proposta oficial e seguiu no fogão até o segundo semestre de 2014. Foi, então, transferido por oito milhões de euros para o Olympique de Marselha. Porém, menos de seis meses depois, estava de volta ao Brasil. Desta vez, ao São Paulo e por empréstimo. À época, chegava recomendado por Muricy Ramalho que queria um zagueiro pelo lado esquerdo.
Naquele mesmo 2015 que estava no tricolor cumpriu os seis meses emprestado e retomou para a França. Por outro lado, os franceses resolveram não utilizar o brasileiro e foi repassado ao Granada, da Espanha. Em seguida, um novo rumo para o zagueiro, a Turquia. Precisamente o Malatyaspor. Por conta do contrato longo, o Marselha ainda pôde vender o atleta em definitivo. O destino de Dória foi México. A partir de 2018 o atleta começou a desfrutar da liga mexicana.
Notoriamente quando se escuta o nome Diego Rigonato não se remete ao futebol brasileiro. Porém, o meia é nascido no Brasil, mas jamais atuou profissionalmente em terras tupiniquins. A carreira do atleta foi em sua maioria do tempo na França. Também passou na Hungria. Por ora, isso não é tão diferente de outros brasileiros espalhados pelo futebol mundial, todavia, há uma curiosidade: dividiu o palco com Neymar.
Na premiação de 2016 dos melhores jogadores dos torneios nacionais da França, Rigonato estava lá. Isso porque, o brasileiro foi a peça chave do título dos Reims, com cinco rodadas de antecedência, na 2ª divisão francesa. Desde os 18 anos no exterior, o atleta deixou a Europa para se aventurar nos Emirados Árabes, anos de chegar ao Toluca.
No México, o meia formado pelo Rio Branco, de Americana, sua terra natal, atuou em 2019/2020 de forma completa e segue no elenco neste retorno pós pandemia do Covid-19 para nova temporada do mexicano sem torcida nas arquibancadas.
O atacante brasileiro mudou de endereço para este segundo semestre de 2020, mas segue no México. Atlante, que era o time de Francisco da Costa, ou simplesmente ‘Chico’, não subiu de divisão no mexicano e perdeu seu atacante para o Querétaro. O brasileiro é cria da base do Athletico-PR. Por lá não tivera muitas oportunidades e chegou ser emprestado para São José, do Rio Grande do Sul e Tombense, de Minas Gerais.
Da Costa desembarcou na terra do Chaves, seriado com mais de 35 anos transmitidos no Brasil, em 2017, para atuar no Venados. A equipe estava e segue na segunda divisão mexicana. Por lá, se destacou pela qualidade técnica e agilidade na hora de criar ações de gols para seus companheiros.
Na última temporada pelo Atlante, anotou quatro gols e quatro assistências em 26 cotejos pelo time grená do México que já fora campeão nacional em 2007 e no ano seguinte da Liga dos Campeões da Concacaf. O melhor tempo da história da instituição.
Saiba mais
Na Liga MX Guarda1nes desta temporada também tem velhos conhecidos dos brasileiros que são de outros países. Casos do uruguaio Nico López, ex-Internacional e que joga no Tigres, de William Mendieta, o meia paraguaio que chegou ao Palmeiras, por indicação de Arce e que está no Juarez. Aliás, outros ex-palmeirenses se encontram no México. Fernando Tobio faz parte do elenco do Toluca, enquanto que, Jorge Valdivia está no Mazatlán, novo clube mexicano.
Um ídolo da torcida do Coritiba, Ariel Nahuelpán, está jogando também na liga, pelo Tijuana. O vascaíno também lembra de Yotún, o lateral peruano, que agora joga no Cruz Azul. Para finalizar, ainda temos Eduardo Vargas, com passagem no Grêmio e que joga também pelo Tigres.
Além de nomes com bagagem no Brasil, outro jogadores renomados fazem parte da Liga MX. Por exemplo, o francês Gignac, que deixou o Olympique de Marselha para rumar o México. Outro europeu que pousou no país foi Vincent Janssen, natural da Holanda, depois de passagem frustrada no Tottenham.
Foto Destaque: Reprodução/TUDN