Jogada10
·26 de março de 2025
Questão financeira sustenta Ricardo Gareca na seleção do Chile

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·26 de março de 2025
O sonho da seleção chilena voltar a uma Copa do Mundo ficou mais difícil após os jogos de março pelas Eliminatórias. Além disso, a situação envolvendo a continuidade do técnico Ricardo Gareca no Chile parece ser mais uma questão financeira do que técnica. Ao menos, de acordo com informação veiculada pelo diário andino ‘El Deportivo’.
Sem abordar valores específicos, o veículo de imprensa assegura que a Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) não tem dinheiro para pagar a multa em caso de demitir o atual comandante. Não por acaso, logo depois do empate contra o Equador, o presidente da ANFP, Pablo Milad, falou de maneira aberta sobre o tema. Não apenas como explicação, mas também “compartilhando” a responsabilidade com aqueles que pediram a chegada no Chile de Gareca.
“A indenização seria muito alta se os demitíssemos hoje (comissão técnica). Temos que analisar com a diretoria. Essas são decisões que são tomadas em conjunto. A mesma coisa que fizemos para trazer um técnico que vocês também queriam. Teremos de conversar sobre isso com profundidade e frieza. Ainda nos vestiários, é complicado”, detalhou.
Gareca está no cargo desde janeiro do ano passado – Foto: Marcelo Hernandez/Getty Images
Outro ponto que complica a equação, nesse sentido, é o raciocínio que o ex-jogador exerceu durante parte predominante de sua carreira como treinador. Dos 14 times que comandou ao longo dos últimos 30 anos, somente no Vélez Sarsfield, em 2023, ele entregou o cargo ao invés de passar por uma demissão. Ou seja, deixar um projeto em curso passa longe de ser o hábito do Tigre.
Fato é que, no aspecto técnico e de resultados, a insatisfação da alta cúpula na federação chilena é notória. Com os resultados do mês, o selecionado bicampeão da Copa América segue na lanterna das Eliminatórias, com dez pontos. Como a Colômbia (sexta colocada) tem 20 unidades, restando quatro rodadas pro fim, os andinos só podem buscar espaço na repescagem. Por ora, a desvantagem para a sétima colocada, Venezuela, é de cinco pontos.