QUEM TEM, TEM ….. (MARIO NETO) | OneFootball

QUEM TEM, TEM…. (MARIO NETO)

Jogo do ano, jogo do século e outras coisas do tipo. Bem, na verdade, chegou a hora da onça beber água. Para ambas as equipes o futuro em noventa minutos. De um lado o dono da casa, que terá apoio total da galera (não podia ser diferente), que teve todas as chances do mundo para conseguir um resultado quase “irreversível” na primeira partida. Não o fez muito por causa da atitude defensiva do seu técnico, que tirou o poder ofensivo da equipe assim que conseguiu a vantagem no marcador, graças a Deus. Do outro um time, o nosso Flu, que sobreviveu a todas as intempéries, com menos um jogador desde os quarenta minutos do primeiro tempo, com uma atuação mais do que digna e saiu vivo com muita valentia (no caso a técnica ficou para o segundo plano, como não poderia deixar de ser) para este jogo de amanhã no Beira Rio. Por ter noventa por cento da torcida e só por isso, como aconteceu aqui, em tese o Internacional tem um pequeno favoritismo, mas nada de assustador. O jogo começa empatado e por isso mesmo não acredito em características defensivas durante os noventa minutos. Pode ser que isso ocorra nos primeiros vinte minutos, mas depois “o pau vai comer” antes que entendam mal, no bom sentido. Tudo indica que o técnico do Internacional Eduardo Coudet manterá a equipe do primeiro jogo. Pelo menos é o que dizem os setoristas que cobrem o time gaúcho. Quanto a nós a coisa é bem diferente. Diniz ainda está em dúvida sobre os titulares que iniciarão a partida. Joga ofensivamente, de novo com o time que passou contra o Olímpia com quatro atacantes, com o John Kennedy do lado do Cano ou se volta ao esquema que ganhou o Bi carioca e goleou o River no Mario Filho. Como disse no artigo anterior, quem sabe aonde o “calo” aperta é o Fernando Diniz. Já disse também que eu prefiro a segunda hipótese, sem pensar muito. Aliás, porque o Internacional é muito melhor em todos os sentidos do que o time paraguaio. Portanto, de cara não vejo a necessidade de jogar com tantos atacantes, já que o jogo começa zero a zero. Qual o sentido de impormos tantos atacantes? Deixa isso para uma contingência da partida se for o caso. Tanto a presença do Alexsander como a do Paulo Henrique Ganso dão mais segurança ao setor do meio campo, além de serem jogadores decisivos, sabem demais de “bola”. E mais: o Marcelo se sente mais tranquilo com o Alexsander do seu lado. Vou chover no molhado: não podemos de jeito nenhum errar passes fáceis, daqueles que geram contra-ataques e também não podemos ter tantos jogadores expulsos como ultimamente. Só nos dois últimos jogos foram dois, caramba! No mais é aguardar, sofrer, cuidar do coração nesses próximos dias. Temos como ganhar este jogão com certeza. Mas quem tem, tem ….

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