Zerozero
·03 de outubro de 2024
In partnership with
Yahoo sportsZerozero
·03 de outubro de 2024
Depois de recuperar uma desvantagem de dois golos - dragões estiveram pertíssimo de repetir o feito de 2004 -, o FC Porto não resistiu à carga final do United que, nos descontos, impôs um empate muito (muito!) amargo ao emblema azul e branco (3-3). Maguire acabou por ser o herói improvável dos ingleses.
Empate que significa, também, o primeiro ponto do FC Porto na competição, depois da derrota contra o Bodo Glimt. Do lado inglês, os red devils voltam a empatar depois da escorregadela diante do Twente.
Em relação ao jogo, Vítor Bruno apenas lançou uma pequena surpresa no sistema - Eustáquio juntou-se ao trio de médios -, enquanto Rasmus Højlund foi a grande novidade de Erik ten Hag no ataque.
45 minutos de loucos no Dragão e, acima de tudo, de grande instabilidade (para ambos os lados). De um 0-2 - que até esteve perto de um 0-3 - para um 2-2 - que até esteve perto de um 3-2. Loucura, muitos golos e muitas deficiências defensivas em ambos os conjuntos.
Grande jogo para o comum espetador, jogo terrível para Erik ten Hag e Vítor Bruno. O Man United, como referido, arrancou a todo gás - Marcus Rashford foi uma tormenta para João Mário - e o extremo inglês, na primeira oportunidade de atacar o 1x1, criou mossa na baliza azul e branca.
Numa jogada típica do internacional inglês, João Mário ficou a olhar - Eustáquio apenas cheirou a bola - e Diogo Costa atirou-se tarde demais. Depois do golo, o dragão esboçou uma resposta tímida e foi, mais uma vez, o United a faturar: Rashford - novamente com muito tempo para pensar - encontrou Højlund e Diogo Costa (novamente) chegou tarde e não conseguir negar o disparo.
A partir daqui, o dragão renasceu, começou a apostar muito mais num futebol mais direto (Samu fundamental) e chegou através de Pepê. João Mário cruzou tenso, Samu obrigou Onana a uma intervenção complicada e o brasileiro, na recarga, não vacilou. Poucos minutos depois, o mesmo ensaio: João Mário no cruzamente e Samu, desta feita no cabeceamento, empatou.
Segunda parte bem diferente. O FC Porto entrou mais sereno, mais compacto - Pepê e Galeno mais solidários defensivamente nos respetivos corredores - e, por sua vez, o United entrou bem mais ansioso pelo golo.
Posto isto, e com algumas desatenções à mistura, os dragões conseguiram assustar através de Moura - falhou após uma arrancada impressionante na ala esquerda - e depois, claro, surgiu o homem do costume: Samu. S-A-M-U. Voraz e faminto pela finalização, o jovem espanhol apareceu ao primeiro poste, após um cruzamento rasteiro de Pepê, e não deu quaisquer hipóteses a Onana.
Prestação absolutamente inesquecível do espanhol que, antes de ser substituído - enorme ovação no Dragão, refira-se -, esteve perto do hat-trick.
A partir do 3-2, o FC Porto encolheu-se - por vezes em demasia -, mas também não permitiu grandes sobressaltos perto da baliza de Diogo Costa. Até final, tudo aqueceu. Bruno Fernandes foi admoestado com um segundo amarelo - entrada arriscada sobre Nehuén Perez -, Deniz Gül e Garnacho testaram a atenção dos respetivos guarda-redes e, por fim, o golo do empate: num canto, Maguire - substituição surpresa de Ten Hag - surgiu sozinho e colocou tudo empatado.
Dragão gelado, frustrado e com a clara sensação que o empate teve sabor a derrota.
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo