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Luiz Signor·17 de julho de 2021
🥇 Quais seleções têm mais medalhas no futebol olímpico?

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Luiz Signor·17 de julho de 2021
Após encerrar a tão sonhada busca pelo inédito ouro no futebol masculino, o Brasil defenderá a condição de atual campeão olímpico a partir da próxima quinta (22).
Mas ainda há a luta das mulheres pela terceira medalha olímpica. Chegou a hora de Marta & Cia. levarem o ouro?
E quais países tem mais medalhas no futebol olímpico masculino. E no feminino? O Brasil está entre os recordistas?
O OneFootball mostra isso e muito mais.
O primeiro ouro do Brasil só veio em casa, na Rio-2016.
Mas nenhum outro país ganhou mais medalhas no total.
Além do lugar mais alto no pódio cinco anos atrás, o Brasil soma três pratas (1984, 1988 e 2012) e dois bronzes (1996 e 2008).
Foto: IMAGO / Ulmer
Entre a Olimpíada de Montreal em 1976 – quarto lugar – e os Jogos em casa, o país só ficou fora de 1980 (Moscou), 1992 (Barcelona) e 2004 (Atenas).
Em 2000, o time de Ronaldinho Gaúcho e Alex caiu na prorrogação para Camarões – que seria ouro – nas quartas de final.
A seleção húngara não disputa títulos ou sempre marca presença nos principais torneios há décadas.
Mas continua na condição de maior campeã do futebol olímpico – ao lado da Grã-Bretanha.
Faturou seus três ouros em 1952, 1964 e 1968.
A primeira medalha dourada veio graças a geração de Puskás e Kocsis – que seriam determinantes para a grande Copa do Mundo em 1954 – vice para a Alemanha.
E ainda levou prata em 72, quando foi derrotada pela Polônia de Lato na decisão.
Inglaterra, Escócia e País de Gales, que competem juntas nas Olimpíadas, venceram três das quatro primeiras edições: 1900, 1908 e 1912. E desde então não levaram mais nenhuma medalha – sequer alcançaram as semis.
Em 2012, quando voltou a ser sede, passou em primeiro no Grupo A, mas caiu para a Coreia do Sul nas quartas.
O conhecido apelido da seleção uruguaia veio graças ao bicampeonato olímpico nos Jogos de 1924 e 1928.
Dois anos depois, a Celeste, já Olímpica, conquistaria a primeira Copa do Mundo da história ao derrotar a Argentina em casa.
O sucesso só seria visto novamente nas Copas Américas – divide com a Argentina a condição de maior campeã (15 títulos para cada).
A última participação da Celeste foi nos Jogos de 2012.
Só que o time que tinha Cavani e Suárez no ataque caiu ainda na fase se grupos após derrotas para Senegal e Grã-Bretanha – só venceu os Emirados Árabes Unidos.
Além do Uruguai, União Soviética (1956 e 1988) e Argentina (2004 e 2008) têm dois títulos.
A Albiceleste do então jovem Messi derrotou o Brasil de Ronaldinho Gaúcho na semi de 2008 por 3 x 0.
Os outros países que subiram no lugar mais alto do pódio foram: Canadá (1904), Bélgica (1920), Itália (1936), Suécia (1948), Iugoslávia (1960), Alemanha Oriental (1976), Checoslováquia (1980), França (1984), Espanha (1992), Nigéria (1996), Camarões (2000) e México (2012).
Até levar o primeiro ouro, o Brasil penou e muito.
Um dos momentos mais lembrados aconteceu nos Jogos de 1996, em Atlanta.
O Brasil avançou ao mata-mata com certa emoção, já que fez os mesmos seis pontos de Nigéria, a segunda colocada, e Japão – a classificação veio no saldo de gols.
Após eliminar Gana nas quartas, o Brasil reencontrou a Nigéria nas semis – tinha vencido por 1 x 0 na primeira fase.
Só que a dolorida eliminação da seleção que tinha Dida, Aldair, Roberto Carlos, Rivaldo, Bebeto e Ronaldo veio.
Foto: IMAGO / Magic
Chegou a abrir 3 x 1. Mas viu Kanu marcar dois gols em quatro minutos. O último aos 49 da etapa final.
A narração de Galvão Bueno do gol decisivo virou histórica.
Aquela Nigéria ainda tinha Jay Jay Okocha, Taribo West e Amokachi.
As mulheres só começaram a disputar os Jogos Olímpicos com o futebol em 1996.
E quem domina são os Estados Unidos. São quatro ouros (96, 2004 (foto abaixo), 2008 e 2012).
Foto: IMAGO / ZUMA Wire
Ficaram com prata em 2000 – derrotadas pela Noruga. E só não estiveram entre as quatro melhores na Rio-2016.
Cinco anos atrás, quem levou o ouro foi a Alemanha após derrotar a Suécia.
Pia Sundhage, atual técnica da Seleção Brasileira feminina, tem dois ouros (2004 e 2008 com os EUA) e a prata com a sua seleção em 2016.
Ou seja: foi “algoz” brasileira nas três oportunidades.
A Seleção Brasileira feminina pode, de fato, ser considerada um fenômeno.
Sem qualquer estrutura ou o apoio ideal, o Brasil de Pretinha, Sissi, Kátia Cilene, Roseli e ela, a ainda jovem Formiga, chegou às semis logo nos Jogos de 1996 – ficou com a quarta colocação.
E repetiu a mesma posição quatro anos depois, em Sidney.
O salto veio na Grécia. Já com Marta e Cristiane, que foi a artilheira, o Brasil chegou à decisão contra dos Estados Unidos.
Lutou até a prorrogação, mas acabou derrotado por 2 x 1.
Cristiane foi a goleadora novamente em Pequim. Mas o desfecho foi o mesmo: revés na decisão para os EUA – desta vez por 1 x 0.
Foto: IMAGO / ZUMA Wire
Após cair nas quartas para o Japão em Londres, a Seleção chegou às semis na Rio-2016.
Mas foi superada pela Suécia nos pênaltis e, depois, viu o Canadá levar o bronze.
Foto: IMAGO / Agencia EFE
E no Japão? Teremos medalhas no masculino e feminino?
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Foto de destaque: IMAGO / Sven Simon