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·18 de maio de 2021
Quais são os maiores jejuns de títulos dos grandes no Campeonato Paulista?

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·18 de maio de 2021
Os clubes grandes têm muitos títulos em sua história e costumam dar muitas alegrias a seus torcedores. Mesmo assim, até os maiores e mais hegemônicos times enfrentam períodos de seca de títulos, e no Campeonato Paulista não é diferente.
O São Paulo, que já está desde 2005 sem uma conquista do estadual, tem a chance de, em 2021, sair da fila. O Tricolor, sob comando de Hernen Crespo, vai disputar a grande final contra o Palmeiras , atual campeão do Paulistão.
O Palmeiras, por sua vez, saiu da seca na edição de 2020. O Verdão, que estava sem um título estadual desde 2008, bateu o rival Corinthians na final e conquitou a taça. Neste ano, então, vai disputar o bicampeonato.
Já o Corinthians, que é o maior campeão estadual de São Paulo, curiosamente também lidera a lista com o maior jejum entre os grandes do estado. O Santos, terceiro maior campeão paulista, depois do Palmeiras, também tem a segunda maior seca entre os grandes. O Alviverde vem na terceira colocação e, o São Paulo, time com menos títulos do Paulistão entre os grandes, tem o jejum mais curto.
O Corinthians vem dominando o Campeonato Paulista. Atual tricampeão da competição, o Timão também é o maior campeão do estado de São Paulo, com 30 conquistas e é o time com mais participações na competição.
Apesar do domínio nos números, o Alvinegro também amargou o maior jejum entre os grandes paulistas. Após levar o título em 1954 - um dos maiores Campeonatos Paulistas da história, que comemorava os 400 anos de São Paulo -, diante do Palmeiras na final, o Corinthians coroou uma geração vitoriosa, que havia levado três torneios Rio-São Paulo e três Paulistas em cinco anos.
Mas após o título, o clube amargou longos 23 anos sem conquistas no estadual. O caneco só voltou ao Parque São Jorge no Paulistão de 1977, com a final disputada em uma série de melhor de três duelos, contra a Ponte Preta.
O último confronto registrou o maior público da história do Paulistão, em um Morumbi com mais de 146 mil torcedores. O gol de Basílio, que o título ao Corinthians, é até hoje um dos mais importantes da história alvinegra.
Após dominar o Paulistão na geração de Pelé e cia., era natural que o Santos enfrentasse dificuldades com a saída do melhor jogador de todos os tempos. Após a saída do Rei, em 1974, o Peixe conquistou o estadual apenas duas vezes em dez anos, em 1978 e 1984.
Então, após a última dessas conquistas, o alvinegro praiano enfileirou uma seca de 22 anos sem títulos, que só foi acabar em 2006, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, em um Paulistão disputado por pontos corridos.
Cabe destacar que, entre 1935 e 1955, o Santos também havia ficado 20 anos sem títulos estaduais. A conquista daquele ano, por sinal, inspirou a marchinha de Carnaval que se tornaria o hino oficial do clube mais tarde: "Agora quem dá a bola é o Santos / O Santos é o novo campeão / Glorioso alvinegro praiano / Campeão absoluto deste ano".
Portanto, o Santos é dono do segundo e do terceiro maior jejum entre os grandes no Paulistão.
O Palmeiras tem a quarta maior seca entre os grandes de São Paulo. Após levar o título paulista em 1976, o clube ficou esperando na fila 17 anos para voltar a vencer o estadual.
A conquista só foi possível com o supertime de 1993, com Evair, Edmundo, Roberto Carlos e cia., vencendo justamente o Corinthians na final.
Além do maior jejum, o Palmeiras, até o títlo de 2020, já vivia uma sequência de 12 anos na seca. Agora, o clube luta pelo bicampeonato.
A seca atual do São Paulo já é a maior da história do clube. O último Paulistão veio em 2005, em uma das épocas mais vitoriosas da história do clube. Porém, desde então, o Tricolor coleciona eliminações diante de seus rivais e, em 2020, completou 15 anos sem títulos estaduais, amargando uma fila dolorida.
Depois de uma sequência de eliminações vaxatórias, o Tricolor, em 2021, voltou a alcançar a final do Paulistão, com uma boa chance de sair da fila.
Antes do atual momento, o maior jejum do São Paulo havia sido de 13 anos, entre 1957 e 1970.