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·20 de dezembro de 2022
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Lionel Messi no topo do mundo, Kylian Mbappé desolado, protestos e zebras: estas 11 foram algumas das imagens que ficarão na memória da Copa do Mundo de 2022:
(Foto: AFP/Anne-Christine Poujoulat)
Depois de 36 anos de espera, 120 minutos e uma disputa de pênaltis, a Argentina conquistou sua terceira estrela contra a França, defensora do título. Lionel Messi, que não era nascido quando Maradona ganhou o segundo Mundial da Albiceleste’, repetiu o feito de seu ídolo no topo do futebol.
Sobre os ombros do ex-jogador Sergio Agüero, Messi segurava o troféu com a mão direita. A imagem lembra a de Maradona, também carregado no estádio Azteca em 1986.
Sete gols, dois deles em uma final memorável, uma atitude de líder durante o torneio e a aura de uma estrela imortal… Aos 35 anos, Messi completou a sua galeria de títulos. “Como era merecido por sua trajetória”, escreveu o Rei Pelé em uma publicação no Instagram depois da final.
(Foto: Jack Guez/ AFP)
Três gols durante o jogo, um deles antológico, e a cobrança convertida na disputa de pênaltis: Kylian Mbappé fez tudo certo, mas ficou sem a taça desta vez.
Depois de ser campeão do mundo aos 19 anos, o atacante francês foi o artilheiro da Copa do Catar com oito gols. Um prêmio entregue no pódio depois da final, mas que foi recebido com semblante abatido e sério, depois de ter esperado no banco sozinho e desolado, com o olhar perdido.
(Foto: Glyn Kirk/ AFP)
Na primeira Copa do Mundo no mundo árabe, a união não poderia faltar.
Durante a cerimônia de abertura, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, ocupou lugar de honra na tribuna das autoridades. O emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, usou um pano verde, cor da seleção saudita. Dois símbolos fortes entre dois países que só retomaram suas relações diplomáticas em janeiro de 2021, depois de três anos de tensões.
A causa palestina também esteve presente nos estádio, com vários torcedores e os jogadores do Marrocos exibindo a bandeira palestina com a de seu país.
(Foto: Anne-Christine Poujoulat/ AFP)
Em um contexto de críticas dos países ocidentais ao Catar em matéria de direitos humanos, seja quanto aos trabalhadores migrantes ou às pessoas LGBT+, os jogadores alemães fizeram o gesto de estarem amordaçados durante a foto oficial do jogo contra o Japão na fase de grupos, em que foram derrotados por 2 a 1.
Seu objetivo: lembrar que os direitos humanos “não são negociáveis”, enquanto a Fifa os ameaçou com sanções se usassem a braçadeira ‘One Love’, com as cores do arco-íris.
Tudo isso sob os olhares do presidente da organização, Gianni Infantino, que tinha feito um pedido para que as seleções se “concentrassem no futebol”.
(Foto: Odd Andersen/ AFP)
“Salvem a Ucrânia” na parte da frende da camisa, mensagem de “respeito” pelas mulheres iranianas nas costas e a bandeira do arco-íris nas mãos: a política entrou em campo por alguns segundos quando um homem invadiu o gramado no jogo entre Portugal e Uruguai. Rapidamente retirado, o italiano, habituado a este tipo de protesto, foi excluído dos estádios do Mundial.
Vários políticos ocidentais também usaram as cores da comunidade LGBT+ nas tribunas, como a ministra de Esportes da França, Amélie Oudéa-Castéra, vestida com uma blusa azul com as mangas nas cores do arco-íris durante o duelo entre os ‘Bleus’ e a Inglaterra nas quartas de final.
A homossexualidade, assim como as relações extraconjugais, são criminalizadas no Catar.
(Fadel Senna/AFP/AFP via Getty Images)
Os Estados Unidos derrotaram o Irã (1 a 0) para se classificarem às oitavas de final. Apesar do que estava em jogo do ponto de vista esportivo e da tensão diplomática extrema entre os dois países, não houve desavenças no gramado, em um jogo que terminou com abraços entre os jogadores.
Terceiro colocado do Grupo B, o Irã chegou perto das oitavas de final da Copa, disputada em pleno movimento de protesto no país, depois da morte em 16 de setembro de Mahsa Amini (22 anos), uma curdo-iraniana que tinha sido detida por não respeitar o estrito código de vestimenta da República Islâmica.
Depois de terem se negado a cantar o hino nacional na estreia, os jogadores cantaram sem muito entusiasmo nos dois jogos seguintes.
(Foto: AFP)
Sem erros importantes, a francesa Stéphanie Frappart se tornou a primeira mulher a apitar um jogo de Copa no futebol masculino, na vitória da Alemanha sobre a Costa Rica (4 a 2), pela última rodada da fase de grupos.
Frappart, de 38 anos, era uma das três mulheres presentes entre os 36 árbitros de campo neste Mundial, além da ruandesa Salima Mukansanga e da japonesa Yoshimi Yamashita.
(Foto: Manan Vatsyayana/ AFP)
Exaustos diante de sua torcida depois de terem derrotado a Espanha nas oitavas de final (3-0 nos pênaltis, após empate a 0 a 0), os jogadores marroquinos fizeram uma campanha histórica que encheu de alegria todo o mundo árabe.
Depois de vencer a Bélgica na fase de grupos (2 a 0) e Portugal nas quartas (1 a 0) o Marrocos do técnico Walid Regragui se tornou o primeiro representante africano e árabe a chegar às semifinais da Copa do Mundo, antes de serem derrotados pela França (2 a 0) e pela Croácia (2 a 1) na disputa do terceiro lugar.
(Foto: Frank Fife/ AFP)
Entre os argentinos e os holandeses, durante um duelo de quartas de final com 18 cartões amarelos (10 para a ‘Albiceleste’ e oito para a ‘Laranja Mecânica’) e um vermelho para o holandês Denzel Dumfries, a tensão foi aumentando até a disputa de pênaltis.
Segundo os companheiros de Lionel Messi, os jogadores da Holanda não pararam de tentar desestabilizar os cobradores argentinos, que provocaram os rivais depois da vitória no último pênalti (4-3, depois de empate em 2 a 3).
A Fifa anunciou a abertura de processos disciplinares contra as duas seleções.
(Foto: Adrian Dennis/ AFP)
“Estou destruído psicologicamente, essa com certeza foi a derrota que mais me doeu, que me fez ficar paralisado durante dez minutos e logo após caí no choro sem parar. Vai doer por muito tempo, infelizmente”. Assim explicou Neymar depois da eliminação do Brasil nas quartas de final para a Croácia (4-2 nos pênaltis, depois de empate em 1 a 1).
Aos 30 anos, o camisa 10 da Seleção deixou no ar seu futuro com a ‘Amarelinha’, afirmando que precisava “refletir”.
(Foto: Nelson Almeida/ AFP)
Ao contrário de Neymar, Cristiano Ronaldo não permaneceu no campo depois da derrota de Portugal para o Marrocos também nas quartas.
Assim que soou o apito final, o craque foi direto para o vestiário em lágrimas.
Um final de Mundial triste para ele: contra a Suíça, nas oitavas (6 a 1) e contra os marroquinos, ‘CR7’ (37 anos) não foi titular, sinal de mudança de geração na seleção portuguesa.
Em todo caso, Cristiano fez história no Catar ao se tornar o primeiro jogador a marcar pelo menos um gol em cinco Copas diferentes.