Promessa do Arsenal troca de nacionalidade e representará os EUA ao invés da Inglaterra | OneFootball

Nesta terça-feira, a Fifa anunciou que aceitou o pedido do atacante Florian Balogun para representar a seleção nacional de futebol dos Estados Unidos. O jogador nasceu no Brooklyn, em Nova York, e defendeu as categorias de base da Inglaterra.

Filho de nigerianos, Balogun nasceu enquanto os pais passavam férias em solo americano. Na sequência, a família se mudou para Londres, na Inglaterra, onde o jogador cresceu e frequentou as categorias de base do Arsenal.

“Minha decisão de representar os EUA foi tomada junto com a minha família. No fim, não tive que pensar muito, mas era algo que eu queria fazer e eu me sinto em casa aqui. Representar os EUA significa muito, mais do que as pessoas saberiam. Estou muito orgulhoso e honrado por esta oportunidade e quero dar tudo que tenho para que o time tenha sucesso”, declarou Florian Balogun.

Vestindo a camisa dos Gunners, o atacante disputou dez partidas e marcou dois gols. Sem espaço no time de Mikel Arteta, Florian Balogun foi emprestado ao Middlesbrough, da segunda divisão inglesa, e ao Stade Reims, da França, onde está sendo destaque.

Em 34 partidas disputadas pelo Campeonato Francês nesta temporada, o jogador de 21 anos marcou 19 gols. Balogun ficou atrás somente de Mbappé (PSG), Lacazette (Lyon), Jonathan David (Lille) e Habib Diallo (Strasbourg) na artilharia da Ligue 1.

Foto: Francois Lo Presti/ AFP

Nas últimos dois anos, o atacante defendeu as seleções inglesas sub-17 e sub-21. Entretanto, nesse período, recebeu um convite da federação americana para um campo de treinamento com a seleção dos EUA.

Florian Balogun deve estar à disposição no próximo compromisso da seleção americana pelas semifinais da Liga das Nações Concacaf, contra o México, que será disputada no dia 15 de junho, em Las Vegas.

“Estamos muito felizes que Folarin (Balogun) escolheu representar os Estados Unidos. Ele não apenas é um jogador extremamente talentoso, mas também uma pessoa boa que acrescentará valor à seleção, dentro e fora de campo, em um momento em que o time continua melhorando. Está claro que ele valoriza suas raízes americanas e nós mal podemos esperar para que ele faça parte do nosso time”, disse Anthony Hudson, técnico dos EUA.