Esporte News Mundo
·15 de maio de 2024
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Na manhã desta quarta-feira, o presidente do Vasco, Pedrinho, apresentou o projeto de reforma do Estádio de São Januário na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Durante a sessão, houve a primeira audiência em busca de uma aprovação para o projeto de lei sobre o potencial construtivo do estádio. Estavam presentes vereadores, representantes do governo estadual, líderes comunitários e outros atores políticos.
A legislação urbanística do Rio prevê limites de área construída para terrenos em cada região da cidade. Como o projeto do estádio terá cerca de 200 mil metros quadrados não utilizados, o Vasco planeja transferir o potencial construtivo para a Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Dessa maneira, o clube poderá vender a área e captar recursos a serem utilizados para custear as obras de São Januário.
Após a reunião, Pedrinho destacou a vontade de acelerar o andamento do projeto e de iniciar as obras em dezembro deste ano, se possível. O presidente se emocionou durante a audiência, lembrou de sua trajetória no clube e da importância da integração dos torcedores e da população com o estádio:
— É um impacto social e econômico não só para o Vasco, mas para o Rio de Janeiro. Envolve uma melhoria de logística para as pessoas que moram em comunidades próximas. Traz a integração entre Barreira e Vasco; a possibilidade de gerar novas receitas, novos empregos; o acesso facilitado. É um lugar tão importante, muito próximo ao centro da cidade e ao Aeroporto Santos Dumont. Se aprovado, esse será um projeto que vai ajudar o Estado do Rio de Janeiro. Por isso, é muito importante apresentá-lo na Câmara. — afirmou o dirigente vascaíno.
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A proposta de reforma foi elaborada pela empresa WTorre durante a gestão do ex-presidente Alexandre Campello. Assinado pelo arquiteto Sérgio Dias, o projeto prevê uma capacidade aproximada de 48 mil espectadores, em que quase 70% dos lugares seriam para o torcedor acompanhar as partidas de pé. Os demais assentos estão divididos entre cadeiras, camarotes, lounges, tribunas e setor visitante. O custo estimado é de R$ 506 milhões.
Para que o projeto seja aprovado, são necessárias audiências públicas para entrega de um parecer favorável à realização das obras. Em seguida, o texto será aberto à votação na Câmara e pode receber alterações e emendas parlamentares, que também serão votadas. Ainda há previsão de uma audiência em São Januário e outra na Barra da Tijuca, bairro que receberá o potencial construtivo do empreendimento.