Primeiro tempo dá esperanças, mas São Paulo (de novo) empata com o Botafogo e segue sem vencer no Brasileirão | OneFootball

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AVANTE MEU TRICOLOR

·16 de abril de 2025

Primeiro tempo dá esperanças, mas São Paulo (de novo) empata com o Botafogo e segue sem vencer no Brasileirão

Imagem do artigo:Primeiro tempo dá esperanças, mas São Paulo (de novo) empata com o Botafogo e segue sem vencer no Brasileirão

Ferraresi, de lateral, no jogo desta noite, no Rio (Buda Mendes/Getty Images)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo


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Mais uma vez o São Paulo saiu de campo com um gosto amargo na boca. Após um primeiro tempo movimentado, com duas intervenções do VAR, em que conseguiu sair com vantagem no placar, o time do Morumbi fez um segundo tempo sofrível e empata mais uma vez no Campeonato Brasileiro. Desta vez um 2 a 2 com o Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ).

Resultado que mantém o Tricolor sem conseguir vencer na principal competição nacional. E que faz uma estranha marca ser escrita: é o terceiro jogo seguido em que o Tricolor abre o placar, mas sofre o empate.

Como ponto preocupante (além do rendimento na etapa final), fica a contusão de Calleri, que machucou o joelho esquerdo e precisou ser substituído ainda no primeiro tempo.

O São Paulo chega aos quatro pontos e corre o risco de terminar a rodada na zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o clube tenta a reabilitação (e uma sobrevida ao técnico Luis Zubeldía) no clássico contra o Santos, domingo (20), no Morumbi.

O JOGO

O jogo começou dando a impressão que os são-paulinos viriam um filme repetido. A dobradinha pela direita entre os improvisados Ferraresi e Cédric Soares apresentava falhas e o time carioca insistia suas jogadas por aquele lado, tendo um volume maior de jogo e acuando o então perdido Tricolor em campo.

As coisas só começariam a mudar aos 14, quando Cédric conseguiu, enfim, chegar à linha de fundo e cruzar na medida para Calleri desviar dentro da área e exigir boa defesa de John.

Mas se tem algo que precisa ser valorizado nesse time do São Paulo é sua qualidade individual. Em especial de jogadores em boa fase. E foi assim que Ferreirinha apareceu mais uma vez. Em momento iluminado, o ponta recuperou um rebote da zaga botafoguense após cobrança de escanteio, puxou para a perna direita e finalizou no ângulo de John, surpreendentemente abrindo o placar no Engenhão.

O gol poderia dar uma tranquilidade maior para o Tricolor em campo, mas não tardou até que as falhas pelo lado direito pesassem. E assim foi três minutos depois, quando Cédric perdeu uma bola no campo de ataque por aquele lado e Savarino recebeu lançamento completamente livre à frente, já que Ferraresi marcava dentro da área. Bastou ao camisa 10 dos mandantes ajeitar e bater, repetindo o belo gol do adversário na jogada anterior.

A partir daí, a impressão são-paulina seria de que mais uma vez a noite seria de lamentações. Ainda mais aos 33, quando Calleri perdeu o tempo de bola em disputa, sentiu o joelho esquerdo e precisou sair de jogo substituído.

Mas as coisas foram se acertando. No seu habitual ritmo de muito trabalho de bola e passe na intermediária, o São Paulo conseguia atrair a marcação botafoguense. E, se faltava ímpeto para quebrar a última linha, sobrava superioridade técnica dentro de campo, controlando as ações e evitando sustos.

Quer dizer, quase isso, já que aos 45, Cuibano recebeu passe de Matheus Martins, adivinhe, pelo lado direito, e acabou caindo em trombada de Alan Franco. O juizão marcou o penal, mas acabou voltando atrás após revisar o lance no monitor avisado pelo VAR.

Ufa, os tricolores se recompunham ainda quando aos 53, mais uma vez o VAR foi o protagonista. Após cobrança de escanteio, Ferraresi desviou às redes. Mas a arbitragem anulou apontando impedimento de Matheus Alves.

Era lance para ficar pistola, afinal foi um claro prejuízo ao São Paulo. Mas nem deu tempo de ficar bravo. Quatro minutos depois, a individualidade pesou. André Silva recebeu cruzamento na área, dominou, achou Ferreirinha entrando pela ponta e recebeu a tabela bem colocado dentro da área para completar e marcar o segundo tento tricolor.

Na volta do intervalo, o cenário do início do jogo se repetiu, com um domínio das ações por parte do Botafogo, que apresentava deficiências consideráveis na conclusão das chances criadas, mas que mesmo arrancaram suspiros.

Nas mais efetivas, contudo, um outro nome são-paulino se destacou consideravelmente: Rafael. O goleiro salvou duas chances claras de gol dos mandantes, aos 24. Em um verdadeiro milagre, primeiro ele salvou finalização à queima-roupa de Igor Jesus. Depois, salvou tentativa no rebote de Matheus Martins que já estava em cima da linha.

Rafael seguiu salvando o Tricolor, como aos 33, em cabeçada de Igor Jesus. Mas água mole em pedra dura.... E, aos 39, Savarino cobrou escanteio na primeira trave e o centroavante do time carioca subiu bem entre os marcadores e testou para empatar e consolidar o placar. Na reta final, os mandantes, empolgados com o empate, ainda criaram boas chances de, quem sabe, conseguir a virada, mas o placar ficou nisso mesmo.

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