Presidente da Federação Italiana cobra apoio do Governo para país sediar Eurocopa de 2032 | OneFootball

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Trivela

·29 de setembro de 2022

Presidente da Federação Italiana cobra apoio do Governo para país sediar Eurocopa de 2032

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O presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina, cobrou o apoio do governo da Itália, que elegeu uma nova primeira-ministra no último fim de semana, para que o país sedie a Eurocopa de 2032. O dirigente afirmou na Cúpula Social do Futebol, sendo realizada em Roma, que tem até 15 de novembro para enviar uma carta de compromisso para a candidatura.

A última grande competição organizada pela Itália foi a Copa do Mundo de 1990, a Euro não é totalmente disputada no país desde 1980. A última competição continental com múltiplas sedes mandou partidas no Estádio Olímpico de Roma, incluindo um dos duelos das quartas de final.


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Receber a Eurocopa poderia dar um impulso para investimentos nos estádios do futebol italiano, muitos ainda com estruturas antigas, e ajudar os clubes a aumentar suas receitas com dias de jogos. No relatório da Deloitte sobre as finanças europeias da temporada 2018/19, o último sobre um ano não afetado pela pandemia, havia quatro times entre os 20 primeiros: Juventus, Internazionale, Roma e Napoli.

O maior faturamento com dia de jogo entre eles foi da Juventus – que já tem uma casa nova – em € 65 milhões. A Inter, que planeja um substituto para o San Siro ao lado do Milan, levou € 50,9 milhões. A Roma arrecadou apenas € 31,8 milhões naquele período, e o Napoli, € 15,9 milhões. Como parâmetro, o Schalke 04 teve € 53,6 milhões de dia de jogo. O Barcelona e o Real Madrid, cerca de € 150 milhões.

“O compromisso que estamos pedindo é continuar apoiando a candidatura para a Eurocopa de 2032”, disse Gravina, que descartou uma ligação para a nova primeira-ministra, Giorgia Melonio. “Eu não ligo para ninguém. Eu só tenho que levantar a questão e o confronto será como foi com o governo (Mario) Draghi. Até 15 de novembro temos que apresentar uma carta de compromisso para uma candidatura que já está recebendo muita aprovação”.

Campeã europeia, a Itália não disputará a Copa do Mundo pela segunda vez, após ser derrotada pela Macedônia do Norte na semifinal da repescagem das Eliminatórias, uma ferida “muito viva e aberta”, segundo Gravina, em declarações publicadas pelo site Calcio e Finanza.

“E dilacerante quando se refere aos jovens (jogadores) pela falta de oportunidade de vivenciar um evento como a Copa do Mundo. Quando há eventos tão negativos, é preciso manter a clareza e acreditar no projeto, sem abandonar o caminho em que grandes sacrifícios foram feitos e respeitando aqueles que passaram uma grande mensagem ao país. O projeto ainda está vivo”, disse o dirigente, que manteve Roberto Mancini no comando da seleção italiana.

A próxima Eurocopa, em 2024, voltará a ser realizada em apenas um país após a experiência com múltiplas sedes. A Alemanha será a anfitriã.

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