Presidente da CBF sobre a condenação de agressores que atacaram Vini Jr: ‘A decisão é um começo’ | OneFootball

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·10 de junho de 2024

Presidente da CBF sobre a condenação de agressores que atacaram Vini Jr: ‘A decisão é um começo’

Imagem do artigo:Presidente da CBF sobre a condenação de agressores que atacaram Vini Jr: ‘A decisão é um começo’

O Tribunal de Justiça da Espanha condenou, nesta segunda-feira (10), três torcedores do Valencia a oito meses de prisão por conta de ataques racistas ao atacante Vini Jr no ano passado. Após o jogador se manifestar nas redes sociais, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, comentou sobre a punição.

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“A decisão é um começo, um caminho, e mostra a importância da pressão da sociedade para que as autoridades realmente se envolvam nesta luta contra o racismo. Foi uma punição que eu interpreto ainda como branda, mas os passos estão sendo dados de degrau em degrau”, disse Ednaldo Rodrigues.


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Presidente da CBF demonstra apoio à Vini Jr – Foto: Divulgação/CBF

“O racismo não vai desaparecer da noite para o dia. Uma decisão deste porte nos deixa com mais força para continuar na luta. Os racistas precisam pelo menos ter medo a partir de agora de cometer um crime terrível como esse. A CBF foi a primeira entidade nacional a incluir penas desportistas por racismo e não vamos parar. Só quem sofreu com o racismo sabe o tamanho da dor”, acrescentou o presidente da CBF.

Além disso, os três torcedores estão proibidos de frequentar qualquer estádio de futebol na Espanha por dois anos.

Confira a mensagem de Vini Jr sobre a punição

“Muitos pediram para que eu ignorasse, outros tantos disseram que minha luta era em vão e que eu deveria apenas ‘jogar futebol’.

Mas, como sempre disse, não sou vítima de racismo. Eu sou algoz de racistas. Essa primeira condenação penal da história da Espanha não é por mim. É por todos os pretos.

Que os outros racistas tenham medo, vergonha e se escondam nas sombras. Caso contrário, estarei aqui para cobrar. Obrigado a La Liga e ao Real Madrid por ajudarem nessa condenação histórica. Vem mais por aí”.

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