Gazeta Esportiva.com
·22 de março de 2024
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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, chegou a Londres na última quinta-feira para acompanhar o jogo da Seleção Brasileira contra a Inglaterra. O mandatário comentou, nesta sexta-feira, os casos de condenação por estupro dos ex-jogadores Robinho e Daniel Alves.
“Eu confio muito na justiça, confio muito mesmo. Ocorreu todo o processo legal, foi dada a chance do contraditório e saiu a condenação. Cada um precisa pagar pelo crime que cometeu. Conheço a família do Daniel Alves, que é honrada. O que aconteceu é triste, mas cada um tem que pagar pelos seus crimes”, disse em entrevista ao Uol.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, atual chefe de delegação da Seleção nos amistosos contra Inglaterra e Espanha, se pronunciou antes sobre os casos. Na ocasião, Leila criticou a falta de posicionamento da CBF e comentou sobre as condenações. Ednaldo Rodrigues, por sua vez, negou que a entidade estava evitando tratar da questão.
“Foi a primeira vez que me perguntaram sobre o tema, a CBF não estava evitando tratar do assunto e nunca fugimos dele. Nunca houve silêncio. Passo sempre diante dos jornalistas e nunca haviam me questionado. Você está me perguntando sobre as condenações e estou respondendo. Quem cometeu crimes, precisa pagar por eles”, seguiu.
Mais cedo, em coletiva de imprensa, o lateral Danilo, que será o capitão da Seleção no jogo contra a Inglaterra, cobrou planos de conscientização da CBF desde as categorias de base. O duelo contra os ingleses acontece neste sábado, às 16 horas (de Brasília), em Wembley.
Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estuprar uma jovem em uma boate de Barcelona no final de 2022. No entanto, na última quarta-feira, um tribunal espanhol autorizou a liberdade do ex-jogador, que está em prisão preventiva há 14 meses, após o pagamento de uma fiança de um milhão de euros (R$ 5,4 milhões), enquanto são analisados os recursos contra a sua condenação. Dani Alves, porém, ainda segue recluso.
Já Robinho foi condenado em três instâncias pela Justiça italiana a nove anos de prisão em 2017 por estupro coletivo de uma jovem albanesa, cometido em janeiro de 2013, em Milão, quando o ex-jogador atuava pelo Milan. Na última quarta-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que Robinho cumprisse a pena no Brasil. Com pedido de habeas corpus negado, o ex-jogador foi preso pela Polícia Federal, em Santos, na noite da última quinta-feira.