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·14 de outubro de 2022
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Um ativista de Direitos Humanos ucraniano quer que a Premier League investigue o dono do Manchester City. O xeque Mansour bin Zayed bin Sultan al-Nahyan estaria ajudando milionários russos a fugir de sanções movendo seus ativos, incluindo superiates e jatos particulares, para os Emirados. A questão envolve a invasão da Rússia à Ucrânia, e os advogados querem saber se a Premier League agiu nesse sentido ou se vem fazendo vista grossa.
Os donos do City Football Group: suposto favorecimento a oligarcas russos (Foto: Divulgação)
O ativista, que permanece anônimo, questiona assim se Mansour “continua sendo uma pessoa adequada para ser proprietário de um clube de futebol”.
Vale lembrar que o xeque comprou o clube em 2008, investindo bilhões para transformá-lo em um dos times mais bem-sucedidos do mundo. Em uma carta, os advogados citam relatos da mídia de que os Emirados Árabes Unidos surgiram como um dos principais destinos dos oligarcas russos. Isso inclui o ex-proprietário do Chelsea FC, Roman Abramovich.
“Muitos oligarcas russos e proeminentes apoiadores ricos do regime do presidente Putin continuam, a desfrutar visivelmente de sua riqueza transferindo ativos do Reino Unido para estados terceiros. Fazem isso sem qualquer regime de sanções ou qualquer apetite para se opor ao regime de Putin”, afirma a carta.
“Um dos destinos de maior destaque para os ativos de indivíduos russos sancionados são os Emirados Árabes Unidos. Destaque para Dubai e Abu Dhabi aparentemente sendo particularmente atraentes para esses indivíduos”.
Mansour seria “o responsável para o fluxo de ativos russos rumo aos Emirados Árabes Unidos no período após a invasão”. A carta ressalta que, por enquanto, o pedido é de investigação. Mas argumenta que a investigação é imprescindível.