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·04 de março de 2025

Praticamente inenarrável

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Praticamente inenarrável. Em Eindhoven, o Arsenal assinalou a maior goleada da história do clube na Liga dos Campeões diante do PSV. Um 1-7 recheado de uma defesa praticamente errática dos neerlandeses e um ataque praticamente eficaz dos ingleses.

Quem dissesse, à passagem dos primeiros cinco minutos deste encontro, que o desfecho iria ser este, poderia ser considerado algo lunático. A turma de Peter Bosz não se mostrava no melhor momento, à partida para este duelo, e veio a cimentar essa mesma queda. O próprio Arsenal, fustigado pelas mais variadas lesões, não se apresentava numa fase considerada boa. Porém, tudo se adensou.


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Da calma ao autêntico caos

Os primeiros minutos não foram imagem daquilo que viria a acontecer, ainda que com alguns oportunidades flagrantes e um remate à barra de Ismael Saibari que fez o PSV sonhar.

Jurrien Timber inaugurou o marcador. Pouco depois, Ethan Nwaneri aumentou a vantagem, mas os verdadeiros nervos e erros do PSV surgiram quando Mikel Merino fez o terceiro golo do encontro. Até aí, tudo parecia «dentro do normal».

No entanto, no tento do internacional espanhol, a queda de Ryan Flamingo que o originou foi como se de um efeito borboleta se tratasse. A partir desse momento, tudo se tornou num autêntico descalabro defensivo da turma de Peter Bosz.

Noa Lang ainda reduziu a vantagem dos gunners no marcador, após a conversão de uma grande penalidade, mas a esperança pela felicidade rapidamente desvaneceu.

No erro, dá-se magia

Em jogo de Liga dos Campeões, a exigência é máxima. Não só pelo palco ou pelos adversários, mas por tudo o que acarreta estar presente nesta prova. Para o PSV não é diferente, principalmente depois de ter eliminado a Juventus no playoff. No entanto, estes oitavos-de-final ficam marcados pelos tremendos erros defensivos.

No recomeço do encontro, foram precisos dois minutos e dois erros para mais dois golos. Se no primeiro Walter Benítez decidiu defender para a frente e Odegaard não desperdiçou, o segundo foi o culminar de toda a passividade defensiva apresentada.

Daí em diante, o jogo entrou num modo de gestão. O PSV em pouco ou nada conseguia incomodar David Raya de forma severa, dado o avolumar do resultado, e o Arsenal... continuou a ser eficaz.

Martin Odegaard voltou a marcar e foi o único jogador a bisar na partida, enquanto Riccardo Calafiori fechou as contas de um marcador histórico, após aparecer praticamente sozinho no centro da área.

Agora, segue-se uma segunda mão em Londres que servirá para cumprir calendário numa época que tem sido muito exigente para ambas as equipas. Peter Bosz guardará o silêncio das bancadas do Philips Stadion e os olés ingleses para um eventual repensar de estratégia (seja a aplicar ainda este ano... ou no próximo).

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